Evolução estrutural da Bacia do Amazonas e sua relação com o embasamento

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1991-02-19

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Universidade Federal do Pará

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WANDERLEY FILHO, Joaquim Ribeiro. Evolução estrutural da Bacia do Amazonas e sua relação com o embasamento. Orientador: João Batista Sena Costa. 1991. 125 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1991. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11738. Acesso em:.

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Este trabalho apresenta aspectos relativos à evolução estrutural da Bacia do Amazonas e discute o papel das estruturas do Prê-Cambriano no desenvolvimento da arquitetura fanerozôica. O quadro estrutural do Prê-Cambriano compreende estruturas ligadas a dois eventos termo tectônicos principais. O evento mais antigo, responsável pela instalação dos terrenos granito-"greenstones" e dos cinturões de cisalhamento de alto grau metamôrfico no Arqueano, impôs as linhas estruturais mestras NW-SE, NE-SW e E-W ao arcabouço tectônico regional. O segundo evento, no âmbito da Amazônia Oriental, proporcionou o desenvolvimento de falhas normais NW-SE e WNW-ESE, e de falhas de transferência NE-SW relacionadas a um eixo extensional NE-SW proterozóôico; várias bacias foram formadas neste evento, com destaque para o Graben do Cachimbo. A evolução estrutural da Bacia do Amazonas atraves do Fanerozóico foi fortemente controlada pela geometria das estruturas criadas no Prê-Cambriano. A instalação da Bacia do Amazonas está relacionada ao ciclo de abertura e fechamento do oceano Iapetus no Paleozóico, durante o qual as zonas de fraqueza antigas NE-SW e NW-SE foram reativadas em falhas normais e falhas de transferência, respectivamente. A movimentação associada às falhas de transferências promoveu a compartimentação da bacia em quatro blocos estruturais distintos; nesse contexto, destaca-se a zona compartimental de Purus (Arco de Purus), que evoluiu a partir de reativações de falha normais do Graben do Cachimbo, separando as Bacias do Amazonas e Solimões. Os efeitos da fragmentação do megacontinente Gonduana no Mesozóico estão registrados na Bacia do Amazonas através de falhas normais NE-SW e NNE-SSW, de falhas de transferência NW-SE, de falhas transcorrentes ENE-WSW e de produtos ígneos e sedimentares. No Cenozóico a Bacia do Amazonas e adjacências experimentaram movimentações essencialmente transcorrente de natureza dextral.

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WANDERLEY FILHO, Joaquim Ribeiro. Evolução estrutural da Bacia do Amazonas e sua relação com o embasamento. Orientador: João Batista Sena Costa. 1991. 125 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1991. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11738. Acesso em:.