Transição agroecológica: sonho ou realidade?: uma reflexão do Pólo Rio Capim do PROAMBIENTE

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31-08-2009

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NASCIMENTO, Huandria Figueiredo do. Transição agroecológica: sonho ou realidade?: uma reflexão do Pólo Rio Capim do PROAMBIENTE. Orientador: Osvaldo Ryohei Kato. 2009. 182 f. Dissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) - Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em: . Acesso em:.

DOI

Identifica e analisa as mudanças de práticas agrícolas ou não agrícolas ocorridas nos lotes dos agentes comunitários e agricultores familiares do Pólo Rio Capim do PROAMBIENTE. Os objetivos do estudo foram alcançados por meio de uma pesquisa de campo onde se utilizou as abordagens quantitativa e qualitativa, tendo sido utilizados como instrumentos metodológicos questionários, entrevistas e observações. Os indivíduos estudados (agentes e agricultores) foram analisados por tipos: agentes e agricultores tipo A, agentes e agricultores tipo B e agentes e agricultores tipo C. Os processos de capacitação identificados foram divididos em cinco classes: 1- curso em técnicas de produção e processamento de produtos, 2- intercâmbios e dias de campo, 3- cursos de gestão da propriedade, 4- participação em eventos e, 5- outros. As mudanças identificadas foram analisadas qualitativamente fazendo uso da análise das entrevistas. Quantitativamente foi realizada uma avaliação para as variáveis investigadas (mecanização, uso do fogo, uso de insumos, contratação de mão-de-obra, troca de diárias e mutirões, renda da família, participação em cursos, produção, qualidade dos produtos, despesas com a produção, despesas com a família, incidência de pragas e doenças e doenças na família) entre indivíduos (agentes ou agricultores) dos tipos A, B e C, e níveis de respostas (aumentou, permaneceu, diminuiu). As conclusões revelam que os agentes do tipo A sofreram elevada influência de processos de formação anterior ao PROAMBIENTE o que incidiu na mudança de práticas agrícolas em seus lotes. Os agentes do tipo B têm dificuldade na implantação de ações agroecológicas pela falta de tempo em decorrência do seu envolvimento político/sindical e a atividades externas a unidade de produção. Já os agentes do tipo C de igual modo ao tipo B possuem elevado envolvimento político, ainda acrescenta-se o baixo nível de capacitação o que influencia para a não adoção de práticas agroecológicas. De modo geral os processos de formação técnica/sensibilização que geraram mudanças nas unidades dos agricultores independentes do tipo em que foram classificados, em sua maioria foram promovidos pelo PROAMBIENTE. Por fim, a transição agroecológica necessária as unidades de produção dos entrevistados não se dará somente pela substituição e/ou eliminação de insumos agrícolas, mas pela racionalização na forma de uso dos recursos naturais, tendo sido estes os elementos essenciais da agricultura familiar na Amazônia.

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País

Brasil

Instituição(ões)

Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Sigla(s) da(s) Instituição(ões)

UFPA
EMBRAPA

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