Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13741
Tipo: | Dissertação |
Data do documento: | 7-Out-2020 |
Autor(es): | COSTA FILHO, Maurício Sérgio Borba.![]() |
Primeiro(a) Orientador(a): | BARROS, Roberto de Almeida Pereira de![]() |
Título: | A máquina antropológica entre antropogênese e antropocentrismo : uma leitura crítica de Giorgio Agamben a partir de uma perspectiva multiespecífica da biopolític |
Agência de fomento: | CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior |
Citar como: | COSTA FILHO, Maurício Sérgio Borba.. A máquina antropológica entre antropogênese e antropocentrismo : uma leitura crítica de Giorgio Agamben a partir de uma perspectiva multiespecífica da biopolítica. Orientador: Roberto de Almeida Pereira de Barros. 2020. 145 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2020. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13741. Acesso em:. |
Resumo: | No presente trabalho buscamos investigar a atualidade da ideia da máquina antropológica do humanismo, como proposta por Giorgio Agamben na obra L'aperto: l’uomo e l'animale, aos contornos do atual panorama político. Este conceito, que compreende o conjunto de discursos e práticas que constroem o que nós entendemos por humano (e humanidade) em contraposição ao animal (e à animalidade) numa lógica dual de inclusão e exclusão, produz modelos de antropogênese que ressoam gravemente na vida política das sociedades ocidentais. Apesar de entendermos que tal terminologia sintetiza com sucesso este conjunto heterogêneo de práticas, argumentaremos que, para que ela seja efetivamente uma ferramenta conceitual utilizável, precisamos situá-la não só no âmbito de uma crítica ao humanismo, mas também no contexto maior de uma visada nãoantropocêntrica da problematização da política. Neste sentido, iremos “profaná-la” e voltá-la contra o próprio pensamento político de Agamben, o que, desde as discussões e revisões críticas que as Humanidades vêm experimentando diante da ciência do fato do Antropoceno (ou melhor, do Capitaloceno: o fato do homem – capitalista – ter se tornado um agente geológico e inaugurado um ponto de virada em direção a um tempo cada vez mais intenso de devastação e extinção de diferentes formas de vida), implicará numa dupla consequência: em contraposição ao antropocentrismo que informa a compreensão do político de Agamben, proporemos um pensamento das políticas do vivente (consequência ético-política) e uma perspectiva multiespecífica da biopolítica (consequência crítico-descritiva). |
Abstract: | The aim of this work is to investigate the relevance of the concept anthropological machine of humanism, as proposed by Giorgio Agamben in L'aperto: l’uomo and l'animale, to our understanding of current politics. This concept, which comprises the set of discourses and practices that compose our ideas of what constitutes the human (and humanity) in opposition to the animal (and animality) in a dual logic of inclusion and exclusion, produces anthropogenic narratives that gravely resonate in the political life of western societies. Even though we think that such terminology successfully synthesizes this heterogeneous set of practices, we will argue that, in order for it to be a useful conceptual tool, we need to go beyond a critique of humanism, and place it within the context of non-anthropocentric critiques of politics. In this sense, we will turn the anthropological machine against Agamben's own political thought and writing, a movement that bears a double consequence. The first consequence is ethical and political in nature: in opposition to Agamben’s deeply anthropocentric politics, we sugest alternative modes of thinking possible politics of the living; the second consequence, on the other hand, is critical and descriptive: in oppositon to the scope of Agamben's biopolitical analysis (which is focused exclusively on the human body – be it the individualized body, be it the social body), we sugest a multispecies approach to biopolitical studies. This critical reading is situated within the larger picture of current discussions about the Anthropocene – or rather, the Capitalocene – and its consequences to the Humanities. |
Palavras-chave: | Biopolítica Animalidade Estudos multiespécies Antropoceno Biopolitics Animality Multispecies studies Anthropocene |
Área de Concentração: | FILOSOFIA |
Linha de Pesquisa: | ESTÉTICA, ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal do Pará |
Sigla da Instituição: | UFPA |
Instituto: | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Fonte: | 1 CD-ROM |
Aparece nas coleções: | Dissertações em Filosofia (Mestrado) - PPGFIL/IFCH |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Disseretacao_MaquinaAntropologicaAntropogenese.pdf | 2,39 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons