Ruptura total do tendão de Aquiles induz resposta inflamatória e ativação glial na medula espinhal de camundongos

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01-05-2022

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PAULA, Diego Rodrigues de. Ruptura do tendão de Aquiles induz resposta inflamatória e ativação glial na medula espinhal de camundongos. Orientador: Anderson Manoel Herculano Oliveira da Silva. 2022. 71 f. Dissertação (Mestrado em Neurociências e Biologia Celular) - Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2023. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15108. Acesso em:.

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A ruptura do tendão de Aquiles é um acidente comum que afeta atletas profissionais e recreativos. Sintomomas álgicos agudos e crônicos são comumente observados em pacientes após ruptura, geralmete associados a resposta inflamatória local. Os fatores que causam sensibilidade exagerada à dor em pacientes sintomáticos são pouco compreendidos. Evidências sugerem que a ruptura do tendão de Aquiles, não se restringe as alterações estruturais do tecido, mas é capaz de induzir alterações no sistema nervoso central (SNC). Nesse sentido, este estudo objetivou avaliar o impacto da ruptura do tendão de Aquiles no perfil bioquímico e histológico na medula espinhal (L5) e na resposta nociceptiva em modelo murino. Os animais, após cirurgia de tenotomia do tendão de Aquiles, foram divididos em dois grupos: controle (CG - sem ruptura) e Ruptura (GR - tenotomizados). A sensibilidade mecânica foi avaliada através do teste de von Frey no 7° e 14° dia pos tenotomia (dpt). A reatividade glial foi avaliada por imuno-histoquímica para microglia (IBA-1) e astrócitos (GFAP), e a resposta inflamatória foi avaliada por imunofluorscência para NOS-2 e COX-2 em 7 e 14 dpt. Quantificamos os níveis de nitrito no segmento medular lombar, por dosagem bioquímica (método de Griess). Demonstramos, pelo teste de sensibilidade mecânica, hiperalgesia na pata ipsilateral do grupo ruptura após 7 e 14 dpt quando comparado ao grupo controle. Esse fenômeno foi acompanhado por hiperativação de astrócitos e micróglia em áreas de processamento sensorial da medula espinhal L5, predominantemente no lado ipsilateral à lesão do tendão. Identificamos ativação inflamatória através da expressão de COX-2 e NOS-2, exclusivamente no 14° dpt. Esses dados foram sustentados por achados bioquímicos que demonstraram elevação significativa dos níveis de nitrito na medula espinhal lombar dos animais submetidos à ruptura do tendão de Aquiles em 7 e 14 dpt. O presente estudo demonstrou pela primeira vez que a ruptura total do tendão de Aquiles induz resposta neuroinflamatória associada a ativação glial na medula espinhal (L5) de camundongos.

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Universidade Federal do Pará

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