Redes e vigilância no Xingu: a reconfiguração do território ribeirinho

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2022-04-29

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Universidade Federal do Pará

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BAITELLO, Clara Bezerra de Menezes. Redes e vigilância no Xingu: a reconfiguração do território ribeirinho. Orientador: José Antonio Herrera. 2022. 109 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15401. Acesso em:.

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Neste trabalho de pesquisa analisa-se como a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, em Altamira, no Pará, modificou a relação dos ribeirinhos com o seu território tradicional. Com o enchimento do reservatório principal da usina em 2015, mais de 300 famílias que viviam tradicionalmente da pesca são expropriadas do seu território pela concessionária Norte Energia S.A. As empresas terceirizadas, contratadas pela concessionária, passam a determinar, a negociar e a vigiar o território de povos que ancestralmente ali viviam. Os ribeirinhos, cuja subsistência e modo de vida estão direta e intimamente associados ao rio Xingu e à floresta, agora passam a viver longe dos seus locais de pesca e de moradia. Parte-se de uma relativa autonomia socioeconômica e territorial, que antecede a construção da usina, para uma tentativa de controle e de vigilância por parte das empresas e do Estado, influenciando fortemente as dinâmicas de vida e de trabalho locais ao embaraçar assuas redes de vizinhança e parentesco. Nota se, assim, uma mudança na realização das atividades no território, que anteriormente eram organizadas pelos próprios ribeirinhos, de acordo com suas regras e necessidades de subsistência, e que agora passam pelo controle de novos atores, gerando impactos sociais e ambientais.

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BAITELLO, Clara Bezerra de Menezes. Redes e vigilância no Xingu: a reconfiguração do território ribeirinho. Orientador: José Antonio Herrera. 2022. 109 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15401. Acesso em:.