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Transescritas da diferença: movimentos para transcriar a educação com Clarice Lispector e Virginia Woolf

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28-06-2022

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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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VEIGA, Ademilson Filocreão. Transescritas da diferença: movimentos para transcriar a educação com Clarice Lispector e Virginia Woolf. Orientadora: Gilcilene Dias da Costa. 2022. 117 f. Dissertação (Mestrado em Educação e Cultura) - Programa de Pós-Graduação em Educação e Cultura, Campus Universitário do Tocantins/Cametá, Universidade Federal do Pará, Cametá, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15444. Acesso em:.

DOI

Transescritas de Virgínia Woolf e Clarice Lispector impulsionam pensamentos para transcriar a educação, por meio dos devires-escritura suscitados nas obras Mrs. Dalloway (2017) e Orlando (2014), de Woolf, e A paixão segundo GH (2009) e A hora de estrela (1998), de Lispector. A articulação pela qual a arquitetura desse estudo se move consiste em vibrar, a partir das transescritas Lispectorianas e Woolfianas, devires escritura com movimentos do pensar e do criar, e a partir deles, compor e mobilizar tanto a literatura quanto a educação, em pensamentos sem imagem que nos instigam a um transcriar a educação por meio dos signos do aprender que advém de tais deslocamentos. Literatura, filosofia da diferença e educação entrelaçam-se nas linguagens em transe das autoras, potências criadoras que se esbarram e se afastam, a compor provocações múltiplas sobre outros modos de ver, viver e intervir no âmbito educacional. As linhas de fuga Lispectorianas e Woolfianas andarilham com intercessores como Deleuze e Guattari, Corazza, Bachelard, Barthes, Proust, Rolnik, Passos, Butler, Foucault, Gallo, Tadeu, Zordan. Em cada rachadura exposta, uma fresta se abre para o pensamento, deslocando-o até os cantos obscuros, os corpos abjetos, os tempos extemporâneos, o avesso e o indômito da educação, deixam seus rastros como fantasmas, como sombras, como novas tintas a serem transcriadas e borradas, como Orlandes e Macabéas, GHs e Clarissas, como umidades e capins que insistem em nascer nos espaços mais incômodos, entre outros. A violência do encontro com estes devires-escritura desencadeia o pensar desautomatizado, o pensar sem imagem e, então, mobiliza novos signos do aprender. Clarice e Virgínia, ao serem aqui transescritas, emitem devires-escritura múltiplos, e tais devires também provocam transcriações na educação, pois racham-se em signos do aprender, sentidos, pensamentos, criações a se movimentarem pelo educar. Tanto os devires-escritura, da transescrita, e os signos do aprender, da transcriação, estão emulsionados a um pensamento sem imagem que não intenta ser homogêneo. Este pensamento sem imagem é, pelo contrário, um esforço intensivo de agitação, de diferença. As artes transescritas de Woolf e Lispector desaguam para um transcriar a educação com a diferença.

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Área de concentração

EDUCAÇÃO E CULTURA

Linha de pesquisa

CULTURAS E LINGUAGENS

CNPq

CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO

País

Brasil

Instituição

Universidade Federal do Pará

Sigla da Instituição

UFPA

Instituto

Campus Universitário do Tocantins/Cametá

Programa

Programa de Pós-Graduação em Educação e Cultura

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Fonte

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