Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17212
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorOLIVEIRA, Gabrielle de Kassia Carrera de-
dc.date.accessioned2025-04-10T17:22:54Z-
dc.date.available2025-04-10T17:22:54Z-
dc.date.issued2024-03-12-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Gabrielle de Kassia Carrera de. Porque escrever parece com não morrer: uma leitura psicanalítica do romance Um Sopro de Vida de Clarice Lispector. 2024. 120 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2024. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17212. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17212-
dc.description.provenanceSubmitted by Adriana Costa (adrianabcosta@ufpa.br) on 2025-04-10T17:22:00Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao_PorqueEscreverParece.pdf: 850877 bytes, checksum: 37067fc551c392f72a934e8bfefa7105 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Adriana Costa (adrianabcosta@ufpa.br) on 2025-04-10T17:22:54Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_PorqueEscreverParece.pdf: 850877 bytes, checksum: 37067fc551c392f72a934e8bfefa7105 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-04-10T17:22:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao_PorqueEscreverParece.pdf: 850877 bytes, checksum: 37067fc551c392f72a934e8bfefa7105 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Previous issue date: 2024-03-12en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Parápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.source.uriDisponível na internet via correio eletrônico: bibhumanas@ufpa.brpt_BR
dc.subjectEscritapt_BR
dc.subjectCriação literáriapt_BR
dc.subjectPsicanálisept_BR
dc.subjectUm sopro de vidapt_BR
dc.subjectMortept_BR
dc.subjectÉcriturept_BR
dc.subjectCréation littérairept_BR
dc.subjectMortpt_BR
dc.subjectPsychanalysept_BR
dc.subjectUn souffle de viept_BR
dc.titlePorque escrever parece com não morrer: uma leitura psicanalítica do romance Um Sopro de Vida de Clarice Lispectorpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.initialsUFPApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.contributor.advisor1CORREA, Hevellyn Ciely da Silva-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7758199768776827pt_BR
dc.contributor.advisor-co1SANTOS, Camila Backes dos-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7312660915177665pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1987148361493646pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho traz reflexões acerca da escrita como contorno à morte a partir da leitura do romance Um Sopro de Vida, escrito por Clarice Lispector em seus últimos anos de vida e publicado postumamente, no ano de 1978, por sua amiga Olga Borelli. Sendo assim, no foco deste estudo está a relação que os dois personagens centrais da narrativa, Autor e Ângela Pralini, estabelecem com a escrita. Para tanto, em primeiro lugar, buscou-se abordar as especificidades das narrativas clariceanas, partindo da noção de estilo para a psicanálise. Em seguida, atentou-se às considerações freudianas sobre a criação literária, desde as suas primeiras publicações que correspondem ao período do primeiro dualismo, até a descoberta de um além do princípio do prazer e, consequentemente, da mudança do primeiro para o segundo dualismo pulsional. Posteriormente, realizou-se um percurso pelos textos freudianos a fim de colher suas pontuações sobre a morte e sua relação com o psiquismo. Diante disso, a partir da leitura do romance, pôde-se identificar que o impulso que deu origem à construção da narrativa, no caso do personagem Autor que cria a personagem Ângela Pralini, parte da necessidade de fazer algo diante da desestruturação trazida pela proximidade do próprio fim biológico, o que aponta para o que há de mais irrepresentável na vida psíquica do sujeito: a própria morte. Porém, a empreitada do personagem Autor não se encerra na tentativa de utilizar a escrita para contornar a iminência de seu fim biológico, pois o que mais lhe interessa no momento não é o destino de seu corpo, mas de seu espírito. Por esse motivo, interessou também pensar a noção de entre-duas-mortes, discutida por Jacques Lacan. A partir disso, viu-se que a morte não se restringe apenas ao fim biológico, mas abrange também o esquecimento e o desaparecimento do sujeito na dimensão simbólica, o que caracterizaria a segunda morte. Conclui-se então que, na narrativa de Lispector, a afirmação da escrita como sinônimo de vida figura como um recurso para evitar a segunda morte inscrevendo o sujeito nesse espaço entre duas mortes.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.description.resumeCe travail cherche à apporter des réflexions autour de l'écriture comme une manière de contourner la mort à partir de la lecture du roman Un souffle de vie, écrit par Clarice Lispector dans ses dernières années et publié après sa mort par son amie Olga Borelli en 1978. Ainsi, le centre de cette étude est la relation qu'entretiennent les deux personnages principaux du récit, Autor et Ângela Pralini, avec l'écriture. Pour cela, nous avons cherché, en premier lieu, à aborder les spécificités des récits de Clarice Lispector en partant de la notion de style selon la psychanalyse. Nous avons ensuite pris en compte les considérations freudiennes sur la création littéraire, depuis ses premières publications qui correspondent à la période du premier dualisme, jusqu'à la découverte d'un au-delà du principe de plaisir et, en conséquence, du passage du premier au second dualisme pulsionnel. Par la suite, nous avons réalisé un voyage à travers les textes freudiens afin de collecter ses commentaires sur la mort et sa relation avec la psyché. Compte-tenu de tout cela, à partir de la lecture du roman, il peut être identifié que l'envie qui a donné naissance à la construction du récit, dans le cas du personnage Autor qui crée le personnage Ângela Pralini, part de la nécessité de faire quelque chose face à la déstructuration apportée par la proximité de sa propre fin biologique, ce qui renvoie à ce qu'il y a de plus irreprésentable dans la vie psychique du sujet : sa propre mort. Cependant, l'empreinte du personnage Autor ne se réduit pas à la tentative d'utiliser l'écriture pour contourner l'imminence de sa fin biologique, car ce qui l'intéresse dans ce moment n'est pas tant la destinée de son corps que de son esprit. Pour cette raison, il était aussi intéressant de penser la notion de entre-deux-morts, discutée par Jacques Lacan. À partir de cela, nous avons vu que la mort ne se réduit pas seulement à la fin biologique, mais couvre aussi l'oubli et la disparition du sujet dans sa dimension symbolique, ce qui caractérise la seconde mort. Nous concluons donc que, dans le récit de Clarice Lispector, l'affirmation de l'écriture comme synonyme de vie apparaît comme une ressource pour éviter la seconde mort en inscrivant le sujet dans cet espace entre-deux-morts.pt_BR
dc.subject.linhadepesquisaPSICANÁLISE: TEORIA E CLÍNICApt_BR
dc.subject.areadeconcentracaoPSICOLOGIApt_BR
dc.creator.ORCIDhttps://orcid.org/0000-0003-0059-5190pt_BR
dc.contributor.advisor-co1ORCIDHTTPS://ORCID.ORG/0000-0001-7276-8252pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações em Psicologia (Mestrado) - PPGP/IFCH

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertacao_PorqueEscreverParece.pdf830,93 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons