Does ethnic ancestry play a role in smoking?

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SOUZA, Elisa S. T. de et al. Does ethnic ancestry play a role in smoking?. Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, v. 87, n. 1, p. 447-453, mar. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/aabc/v87n1/0001-3765-aabc-201520140187.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2015. <http://dx.doi.org/10.1590/0001-3765201520140187>.

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A maior proporção de fumantes entre negros no Brasil tem sido atribuída a desigualdades socioeconômicas, mas fatores genéticos também poderiam contribuir para esse achado. Este estudo visou investigar associações entre status tabágico com ancestralidade definida geneticamente e características socioeconômicas em brasileiros. Amostras de sangue foram colhidas de 448 voluntários (66,7% homens; idade: 37,1±11,4 anos) classificados como fumantes atuais (FA: 60,9%), ex-fumantes (EF:8,9%) e não fumantes (NF:30,1%).Misturas éticas individuais foram determinadas empregando-se um painel informativo de ancestralidade composto por 48 polimorfismos de deleções e inserções. FA mostraram menor proporção de ancestralidade europeia do que NF (0,837±0,243 X 0,883±0,194; p≤0,05) e EF (0,837±0,243 X 0,864±0,230; p≤0,05), e maior proporção de ancestralidade africana sub-saárica do que EF (0,128±0,222 X 0,07±0,174, p≤0,05) e NF (0,128±0,222 X 0,085±0,178, p≤0,05). NF informaram maior número de anos de escola do que FA (11,2±3,7 X 8,9±3,8; p≤0,001). FA foram menos comuns na Classe econômica A (30%) e mais comuns na Classe B (56,8%). Em análise multivariada, apenas menor número de anos escolares e menor classe econômica estiveram associados com chances maiores para FA. O uso de marcadores de genética molecular para caracterizar o background étnico confirmou que diferenças socioeconômicas são os principais determinantes de maiores taxas de tabagismo entre negros no Brasil.

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SOUZA, Elisa S. T. de et al. Does ethnic ancestry play a role in smoking?. Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, v. 87, n. 1, p. 447-453, mar. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/aabc/v87n1/0001-3765-aabc-201520140187.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2015. <http://dx.doi.org/10.1590/0001-3765201520140187>.