Quando o campo é o museu: uma etnografia da relação homem, tempo e os objetos na cidade de Belém

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2016-03-14

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Universidade Federal do Pará

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COSTA, Dayseane Ferraz da. Quando o campo é o museu: uma etnografia da relação homem, tempo e os objetos na cidade de Belém. 2016. 197 f. Tese (Doutorado). – Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia.

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A ideia central discutida nesta tese é a de que os museus se constituem em espaços profícuos para uma abordagem etnográfica acerca da relação homens, temporalidades e objetos. Considerando a longa tradição da pesquisa antropológica em instituições museais, busco problematizar um viés que vai além da perspectiva da investigação de coleções etnográficas e de culturas representadas pelas mesmas, como foi muito recorrente dentro da referida tradição. A partir da investigação de três espaços museológicos e da instituição gerenciadora dos mesmos evidencio o universo relacional que dinamiza essa realidade cotidianamente ligada à cultura material ali existente. Em meio a memórias selecionadas para serem perpetuadas; a histórias narradas por textos e objetos e a culturas representadas acerca da Amazônia, chamo atenção para a dimensão humana que lida com tais representações interagindo socialmente por meio de ações, escolhas, conflitos e negociações. À dimensão subjetiva, atrelo também a dimensão material, ou seja, os objetos que formam coleções e que possuem uma trajetória de uso e reuso dentro da sociedade fora e dentro dos museus. Neste último aspecto problematizo a história de três coleções e seus colecionadores. Nos três capítulos do trabalho procuro colocar as questões pontuadas acima, que foram sendo formuladas advindas também da minha vivência no campo que pesquiso, o qual me propus a investigar sob o prisma da Antropologia. Os capítulos que se seguem dão conta primeiramente da minha experiência etnográfica e do meu envolvimento com meu objeto de estudo; em seguida discuto a construção metodológica da pesquisa, bem como os aportes teóricos que embasaram minha análise. Em um segundo, momento problematizo as dinâmicas institucionais e as relações intercambiantes que se engendram dentro dos museus e da unidade sistêmica que os gerencia; neste aspecto reflito sobre a minha própria condição como pesquisadora e como nativa do lugar. Por fim, analiso a relação dos sujeitos sociais com os objetos que estão salvaguardados nos museus, os quais se apropriam deles de diversas maneiras; as exposições e narrativas expositivas também são problematizadas dentro dos espaços museológicos pesquisados, como representações que constroem leituras sobre a história, as culturas e o passado das Amazônia e da cidade de Belém.

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COSTA, Dayseane Ferraz da. Quando o campo é o museu: uma etnografia da relação homem, tempo e os objetos na cidade de Belém. 2016. 197 f. Tese (Doutorado). – Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia.