Artigos Científicos - CANAN

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  • Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Identidade fraturada: O desmemoriamento da "Adesão do Pará" no ensino de história
    (Universidade Estadual de Londrina, 2021-06) BRITO, Adilson Junior Ishihara
    Parece relativamente assente que uma das raízes do conhecimento histórico escolar está relacionada ao comprometimento intelectual com a edificação da Nação, a partir da construção da memória e identidade coletivas. Como disciplina de formação básica pública, a História deveria comemorar a “história nacional”, e os seus desdobramentos regionais e locais, através do incentivo à aprendizagem genealógica de um passado comum. Esse quadro tem sofrido grandes mudanças na atualidade. A história ensinada na Escola tem se distanciado desse historicismo nacionalista, na qual a formação básica pouco contempla a aprendizagem significativa da história, levando a processos de desmemoriamento e despertencimento de bens identitários nacionais, regionais e locais entre os agentes da Educação no espaço escolar. Este artigo pretende adentrar nessa discussão, a partir da investigação sobre as “fraturas” nas experiências de ensino e aprendizagem de um processo histórico regional específico, a “Adesão do Pará à Independência do Brasil”, no cotidiano de uma escola pública de ensino médio da periferia do município de Ananindeua-PA, na Amazônia brasileira.
  • Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Direitos de propriedade em aldeamentos e colônias agrícolas na Amazônia (1840-1880)
    (Universidade Federal do Pará, 2016-04) NUNES, Francivaldo Alves
    A proposta deste artigo é compreender como os agentes públicos concebiam a concessão de direitos de propriedade sobre a terra nos aldeamentos de índios e nas colônias agrícolas na Amazônia do século XIX. A concessão do direito de utilização da terra, ou seja, a garantia legal da permanência de índios e colonos em seus direitos à utilização dos recursos fundiários afetados aos aldeamentos e às colônias agrícolas, estava condicionada à ocupação regular da terra e à agricultura. Apoiados nos relatórios e nas correspondências da administração provincial, mostraremos que os aldeamentos e as colônias eram representados como espaços modelares de socialização, em que se observa a política governamental de institucionalização de direitos de propriedade sobre a terra, subordinada a uma disciplina do trabalho agrícola. Essa relação é representada como uma estratificação social, reconhecendo à partida aos colonos o estatuto social de agricultores autônomos, detentores de propriedade individual ainda que condicionada, e aos índios o de trabalhadores em aprendizado na terra coletiva gerida por um diretor de aldeamento. Por último, identificamos exemplos de dificuldades de implantação, conflito e resistência a essa disciplina, representadas nos discursos oficiais.