Revisão taxonômica e filogenômica de Saimiri Voigt, 1831 (Primates, Cebidae)

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01-07-2019

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MERCÊS, Michelle Pinho. Revisão taxonômica e filogenômica de Saimiri Voigt, 1831 (Primates, Cebidae). Orientador: José de Sousa e Silva Júnior.; Coorientadora: Jessica Ward Lynch. 137 f. Tese (Doutorado em Zoologia) - Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, 2025. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17714. Acesso em:.

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Os macacos-de-cheiro (gênero Saimiri Voigt, 1831) são primatas neotropicais de pequeno porte (650- 1200g), amplamente distribuídos na Bacia Amazônica, além de dois taxa que ocorrem na América Central. Existe grande divergência em relação ao número de espécies reconhecidas, podendo variar de 2 a 12 taxa. Recentemente diversos trabalhos foram publicados utilizando DNA mitocondrial visando entender a origem e diversificação de Saimiri, bem como o relacionamento entre as espécies. Entretanto, mesmo após estas publicações a diversidade e o relacionamento intra genérico ainda apresenta divergências, não havendo cogruência entre os dados morfológicos e genéticos. O presente estudo teve como objetivo propor uma hipótese filogenética para Saimiri através de parte do genoma (double digest restriction-site associated DNA sequencing - ddRADseq), assim como revisar taxonomia do genêro e sua distribuição. Esta tese está dividida em três capítulos. No primeiro, “Phylogenomics of Amazon squirrel monkeys (Saimiri; Primates; Cebidae)”, foram analisadas 44 amostras de tecido e seis de sangue para obtenção de uma filogenia molecular de parte do genoma (ddRADseq) através da análise de Máxima Verossimilhança e de uma árvore datada através do BEAST. Verificou-se a estrutura entre as populações estudadas através do STRUCTURE. Recuperou- se a monofilia recíproca entre o grupo Gótico e Romano. Além disso, as árvores recuperaram dez linhagens dentro de Saimiri da Bacia Amazônica, confirmando que a diversificação intra-genérica é recente, tendo ocorrido no Pleistoceno. No segundo capítulo, “How many squirrel monkey (Saimiri Voigt, 1831) species are there? A morphological diagnosis and refined mapping of geographical distribution”, foram analisados 887 espécimes de todas as espécies atualmente reconhecidas, incluindo 18 espécimes tipos. Foi verificada a congruência entre os resultados de análises morfológicas com a filogenia obtida no primeiro capítulo. Os resultados apoiam a existência de dois grupos morfológicos (Romano e Gótico) e o reconhecimento de 13 espécies, sendo uma espécie nova. Para cada uma delas são apresentados sinonímia, material tipo, localidade tipo, diagnose, variação, comparação com outras espécies, distribuição, comentários, status de conservação e material examinado. No terceiro capítulo, “New records of Saimiri collinsi Osgood, 1916 (Cebidae, Primates), with comments on habitat use and conservation”, a distribuição geográfica da espécie Saimiri collinsi, foi ampliada para uma área de transição entre Amazônia e Cerrado, indicando também a necessidade de monitoramento dessas populações devido à intensa ação antrópica na região que reduziu o habitat da espécie na maior parte do Maranhão e no norte do Tocantins.

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Brasil

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Universidade Federal do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi

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