O caminho fundo: história e sentindo pertença na comunidade do cigano, (Tracuateua-PA, entre colônia, império, e repùblica)

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2018-04

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Universidade Federal do Pará

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Nova Revista Amazônica

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ASP, Danilo Gustavo Silveira; SANTOS, Fabrício Rodrigues dos. O caminho fundo: a história e sentido de pertença na comunidade do cigano, (Tracuateua-PA, entre colônia, império e república). Nova Revista Amazônica, Bragança, v. 6, n. 1, p. 103-120, abr. 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v6i1.6223. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/12462. Acesso em:.

DOI

http://dx.doi.org/10.18542/nra.v6i1.6223
O texto aborda o processo histórico, permeando questões identitárias e de territorialidades, em meandros do movimento social e em torno da construção do sentido de pertencimento afrodescendente – remanescente de quilombolas – em comunidade rural, no interior do município de Tracuateua-PA., cidade limítrofe à Bragança, da qual emancipou-se em 1994. Geograficamente, está na Microrregião Bragantina, Nordeste Paraense – Amazônia oriental. Cronologicamente, entre Colônia, Império e República, estuda-se a trajetória de ocupação das terras, hoje reconhecidas pela Fundação Cultural Palmares (FCP), a partir de um dado espaço do sertão amazônico. Ainda é possível localizar um trecho do antigo “caminho fundo”: uma trilha por entre as matas, que de tanto os negros trafegarem por ali, o chão afundou-se. Na Comunidade do Cigano, distante cerca de 5 km da “sede” tracuateuense, assenta-se a Associação Remanescente Quilombola do Cigano (ARQUIC), presidida por Oscimar Hermínio Ribeiro, filho de Atanásia Hermínia Ribeiro, descendentes de negros cativos que fugiram da escravidão e se alojaram no território conhecido atualmente como Jurussaca e espraiaram-se pelos arredores circunvizinhos. Neste ínterim, múltiplos atores sociais engendraram suas vivências em contato com esse caminho: linhagens ameríndias, escravos, forros, libertos, livres, cafuzos, mamelucos, ciganos, ribeirinhos, caboclos, agricultores familiares, pescadores, caçadores. Enfim, à memória dos sujeitos, o contexto de ocupação do espaço abarca grande diversidade de cenários naturais, mas igualmente paisagens antrópicas, palcos de diversificadas relações étnicorraciais e culturais: sertão amazônico, campos inundáveis, manguezais, praias, ilhas, matas, capoeiras; mas também sesmarias da coroa portuguesa, aldeias indígenas, mocambos, acampamentos ciganos, comunidades extrativistas e, finalmente, áreas de remanescentes “calhambolas”.

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ASP, Danilo Gustavo Silveira; SANTOS, Fabrício Rodrigues dos. O caminho fundo: a história e sentido de pertença na comunidade do cigano, (Tracuateua-PA, entre colônia, império e república). Nova Revista Amazônica, Bragança, v. 6, n. 1, p. 103-120, abr. 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v6i1.6223. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/12462. Acesso em:.