Perfil epidemiológico de gestantes soropositivas ao HIV e seus recém nascidos

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2019-05-07

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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ALMEIDA, Amanda Cantanhede Bezerra de Campos. Perfil epidemiológico de gestantes soropositivas ao HIV e seus recém nascidos. Orientadora: Eliete da Cunha Araújo; Coorientadora: Vera Lúcia de Azevedo Lima. 2019. 64 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Saúde, Belém, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15690. Acesso em:.

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Introdução: A maternidade, no contexto da epidemia da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é marcada pelos desafios do enfrentamento de uma doença crônica e estigmatizante e pelo temor da transmissão vertical (TV). Há um aumento crescente de mulheres infectadas pelo HIV sendo a grande maioria infectada em faixa etária reprodutiva. Concomitantemente, muitas dessas mulheres têm seu diagnóstico durante o período gestacional, caso não tenham um acompanhamento de qualidade podem aumentar as chances de ocorrer a TV. Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico e sociodemográfico de gestantes soropositivas para o HIV e seus recém­nascidos (RN) em Belém/Pará no período de 2007 a 2016. Casuística e método: Estudo retrospectivo de natureza quantitativa, abrangendo uma amostra composta por 802 gestantes soropositivas para o HIV e 210 de seus recém nascidos, de Belém (Pará), no período de 2007 a 2016. A fonte de dados foi o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) disponibilizados pela Secretaria do Estado de Saúde do Pará (SESPA) e a análise foi realizada por meio de estatística descritiva e analítica. Resultados: Houve 802 gestantes e 210 recém­nascidos nos dez anos estudado. Obteve­se um aumento de 52,2% no número de casos de gestantes soropositivas para o HIV durante os 10 anos de estudo. A maioria das gestantes estudadas (73%) estavam na faixa de 20 a 34 anos. Sendo que, 21% das gestantes eram adolescentes e 37% delas tinham apenas o ensino fundamental incompleto. O pré­natal foi realizado por 83% das pacientes. O diagnóstico de soropositividade ao HIV era conhecido em 79% delas. Cesárea de urgência foi realizada em 69% das gestantes. A terapia antirretroviral (TARV) foi realizada em 76% das pacientes durante a gestação e 69% durante o parto. TARV foi realizada em 83% dos RN nas primeiras 24 horas de vida. Conclusões: O desafio da prevenção da TV ainda persiste, apesar do árduo trabalho desenvolvido e de várias medidas implantadas pelo Ministério da Saúde (MS). Muitos obstáculos como a baixa escolaridade, baixa qualidade do pré­natal, além do não uso da TARV durante a gestação, no momento do parto e após o parto no RN exposto, aumentam as chances de TV. Porém, esses desafios podem ser vencidos a partir de um esforço hercúleo e conjunto de profissionais de saúde, gestores e governantes. Falhas no acompanhamento da gestação, do parto e sobre o recém­nascido, apontam para a necessidade de melhorias na assistência. Portando, maiores esforços e investimentos se fazem necessários para garantir o nascimento de bebês saudáveis de mães soropositivas para o HIV.

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ALMEIDA, Amanda Cantanhede Bezerra de Campos. Perfil epidemiológico de gestantes soropositivas ao HIV e seus recém nascidos. Orientadora: Eliete da Cunha Araújo; Coorientadora: Vera Lúcia de Azevedo Lima. 2019. 64 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Saúde, Belém, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15690. Acesso em:.