Eu amo tudo o que não presta: punk e poética em trinta anos de Delinquentes

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21-11-2016

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SOUSA, Lucas Padilha de. Eu amo tudo o que não presta: punk e poética em trinta anos de delinquentes. Orientadora: Valzeli Figueira Sampaio. 2016. 60 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Artes, Instituto de Ciências da Arte, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8657. Acesso em:.

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Com trinta anos de atividades, a banda Delinquentes é uma das principais referências na cena rock de Belém atuando sempre no chamado meio underground. Este trabalho pretende investigar a representatividade desta banda, que já é quase um patrimônio da cena rock local de Belém, e qual a sua importância para os indivíduos participantes dessa cena, sejam eles artistas ou fãs. O que motiva até os dias de hoje tanta gente a continuar se interessando pelos Delinquentes, por ouvirem suas músicas e irem aos shows? O que fez esses artistas resistirem três décadas em uma banda underground de punk em um cenário como Belém, à margem dos grandes centros culturais do Brasil? Qual é a relevância que esta banda tem de fato para outros artistas, veteranos ou jovens, e o que ela representa, hoje, no cenário do rock paraense? A pesquisa se inicia no contexto o qual a banda surgiu, no ano de 1985, e posteriormente, na relação que se estabeleceu entre a banda e os participantes da cena de rock de Belém. A pesquisa tem como referencial teórico os estudos de Stuart Hall (2014) sobre identidades em A identidade cultural na pós-moderninade, para traçar um paralelo histórico recente da música popular paraense e tentar entender como foi a formação de uma tribo roqueira na cidade de Belém. Para isso busca-se através da compreensão de Michel Maffesoli (2014) em O Tempo das Tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa, para assimilar como a banda dialoga com outros artistas, produtores e público. A pesquisa foi realizada através de registros bibliográficos, publicações em jornais, publicações independentes, o próprio acervo da banda, registros audiovisuais e entrevistas realizadas com integrantes atuais e anteriores, produtores, jornalistas, artistas e apreciadores dos Delinquentes. Utilizei a metodologia tripartite de Allan Merriam (1964) para estruturar o discurso com estes outros autores e construir, através da linguagem do filme etnogra´fico, um produto audiovisual como resultado final desta pesquisa. A pesquisa parte do formato audiovisual para construir um discurso analítico sobre o fenômeno sonoro. Nesta pesquisa, o filme é uma maneira de contar a história como um método de pesquisa audiovisual tomando como arquitetura teórica uma metodologia de etnomusicologia. A linguagem visual da pesquisa é trabalhada em cima da narrativa do fanzine, que eram publicações independentes muito importantes para subculturas como o punk. Este trabalho propõe a reflexão sobre a importância da banda Delinquentes, assim como de seus desdobramentos, na consolidação da cena underground da cidade de Belém.

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País

Brasil

Instituição(ões)

Universidade Federal do Pará

Sigla(s) da(s) Instituição(ões)

UFPA

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