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Micropropagação de espécies lenhosas nativas: análise cienciométrica e perspectivas para a conservação

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30-10-2024

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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SILVA, Gabriel Alves de Souza da. Micropropagação de espécies lenhosas nativas: análise cienciométrica e perspectivas para a conservação. Orientadora: Raírys Cravo Herrera; Coorientadora: Tainá Teixeira Rocha. 2024. 70 f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade e Conservação) - Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17427. Acesso em:.

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A micropropagação é uma técnica promissora para a multiplicação em larga escala de espécies vegetais, sendo essencial para a conservação genética, restauração de ecossistemas e desenvolvimento econômico sustentável, especialmente para plantas medicinais e madeireiras. Este estudo analisou 645 publicações indexadas nas bases Web of Science e Scopus entre 2013 e 2023. Após a exclusão de duplicatas, 612 publicações foram selecionadas, das quais apenas 31 atenderam aos critérios estabelecidos, focando espécies lenhosas nos domínios fitogeográficos brasileiros. A técnica mostrou maior aplicação em estudos no Cerrado (25%) e na Mata Atlântica (22%), enquanto a Amazônia representou apenas 14% das publicações. Três estudos mencionaram explicitamente o bioma no título, destacando a relevância de contextualizar as espécies em seus habitats ecológicos. O meio de cultura WPM (Wood Plant Medium) foi o mais utilizado (80%), seguido pelo MS (Murashige and Skoog) em 67% das pesquisas. Outras opções, como JADS, DKW e QL, foram aplicadas em menor frequência, sugerindo alternativas promissoras para espécies específicas. Entre os reguladores de crescimento, o Benzilaminopurina (BAP) destacou-se em 30% dos estudos, utilizado na indução de brotos e calos, seguido pelo Ácido Indolbutírico (AIB) em 20%, especialmente para enraizamento. O Ácido Naftalenoacético (ANA) apareceu em 10% dos casos. Diversas suplementações no meio de cultura foram empregadas para otimizar o crescimento dos explantes, incluindo carvão ativado para adsorção de compostos fenólicos, polivinilpirrolidona (PVP) e caseína hidrolisada para prevenir escurecimento e fornecer nutrientes, além de Plant Preservative Mixture (PPM) e antibióticos para controle de contaminação. Os explantes nodais foram predominantes (38%), seguidos pelas sementes (18%), devido à alta capacidade regenerativa e facilidade de manipulação. Os resultados reforçam a importância de ampliar pesquisas na Amazônia, considerada sua vasta biodiversidade e riscos ambientais crescentes. A micropropagação demonstrou ser uma ferramenta valiosa para conservação ex situ de espécies recalcitrantes, contribuindo para a preservação da biodiversidade e o uso sustentável das espécies vegetais brasileiras. Este estudo enfatiza a necessidade de adaptação contínua de protocolos de cultura para atender às demandas específicas de cada espécie, promovendo impactos positivos na ciência e na economia.

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SILVA, Gabriel Alves de Souza da. Micropropagação de espécies lenhosas nativas: análise cienciométrica e perspectivas para a conservação. Orientadora: Raírys Cravo Herrera; Coorientadora: Tainá Teixeira Rocha. 2024. 70 f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade e Conservação) - Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17427. Acesso em:.