O vírus e a cidade: rastros da gripe espanhola no cotidiano da cidade de Belém (1918)

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2018-05-25

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Universidade Federal do Pará

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ABREU JUNIOR, José Maria de Castro. O vírus e a cidade: rastros da gripe espanhola no cotidiano da cidade de Belém (1918). 2018. 215 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2018. Programa de Pós-Graduação em História. Disponível em: <http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10118>. Acesso em:.

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Entre outubro e dezembro de 1918 a pandemia de gripe espanhola atingiu o município de Belém, além de morte e medo trouxe uma mudança na rotina da cidade. Através de jornais, relatórios oficiais, relatos de memorialistas e documentos médicos analisamos o cotidiano da capital paraense durante a passagem da Influenza; desde os momentos iniciais, quando o mal ainda não havia chegado, porém as noticias da doença do Rio de Janeiro ecoavam na capital; bem como a atuação do médico paraense Carlos Seidl, diretor geral de saúde pública, cargo equivalente hoje a ministro da saúde; o desembarque da doença em Belém defrontando-se com o frágil estado sanitário de uma cidade que se pretendia moderna, após o “ciclo” da borracha, porém guardava profundas assimetrias sociais; as ações do poder público diante do problema; as práticas culturais e religiosas estabelecidas naquele contexto, bem como as estratégias que a população desenvolveu para sua sobrevivência e enfrentamento da questão, não raro , tirando vantagens econômicas da situação ; as ações de caridade, por vezes com motivações ambíguas, mas que serviam para ressaltar duas cidades paralelas; as propostas de profilaxia e tratamento oferecidos pela medicina e as práticas de cura ditas populares; o debate médico gerado em torno de uma doença que parecia conhecida , mas se apresentava de uma forma diferente, exatamente em um momento no qual os médicos , recém organizados como classe, se percebiam como detentores de soluções para muitas questões sociais, inclusive epidemiológicas; a análise de alguns prontuários e livros de registro encontrados e as discrepâncias dos dados em torno da contagem de óbitos. Por fim, os reflexos após a passagem da epidemia também são observados, bem como seus possíveis desdobramentos no campo médico e no campo social.

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ABREU JUNIOR, José Maria de Castro. O vírus e a cidade: rastros da gripe espanhola no cotidiano da cidade de Belém (1918). 2018. 215 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2018. Programa de Pós-Graduação em História. Disponível em: <http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10118>. Acesso em:.