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Teses em História (Doutorado) - PPHIST/IFCH

URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/6869

O Doutorado Acadêmico iniciou-se em 2010 e pertence ao Programa de Pós-Graduação em História (PPHIST) do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Pará (UFPA).

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  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    A sociedade propagadora do ensino: o Lyceu de Artes e Ofícios Benjamin Constant e o Orphelinato Paraense (1891-1900)
    (Universidade Federal do Pará, 2024-06-24) CARDOSO, Lucas Ayres; FARIAS, William Gaia; http://lattes.cnpq.br/2553754490715388
    Objetivou-se com esta pesquisa compreender a atuação da Sociedade Propagadora de Ensino (SPE), na atuação dos colégios Lyceu de Artes e Ofícios Benjamin Constant e do Orphelinato Paraense no período de 1891 a 1900, onde investiguei essa atuação da Sociedade Propagadora de Ensino, criada para desenvolver um currículo para a melhoria da educação pública e a sua formação, onde a mesma que criou o Lyceu de Artes e Ofícios Benjamin Constant, instituição voltada à formação de trabalhadores jovens na Província do Pará. Essa associação chamada de Sociedade Propagadora de Ensino foi fundada por Lauro Nina Sodré, governador da Província do Pará, oficial do Exército brasileiro, formado em Engenharia Militar e Bacharel em Ciências Físicas e Matemáticas pela Escola Militar da Praia Vermelha do Rio de Janeiro, nos anos finais da Monarquia. Portanto, a Sociedade Propagadora de Ensino (SPE) implantou um sistema de formação através de um currículo, cujo foco era o engendramento de uma mão de obra qualificada para erradicar o analfabetismo que persistia, mesmo com o advento da República e, por isso, o objetivo da SPE era implantar um programa que suprisse e minimizasse os mais humildes e pobres, e que formassem esses trabalhadores para ingressar nas fábricas da Província do Pará. Neste sentido, a tese busca entender a relevância dos tipos de formações direcionadas a estas escolas, analisando os currículos, perfis e atuação dos professores e alunos, dentre outras questões importantes à compreensão acerca das ações e propostas dirigidas pela SPE. Na perspectiva de responder a esses questionamentos, utilizou-se o método prosopográfico, a partir da análise e do cruzamento de informações obtidas com a documentação pesquisada, como, por exemplo, as obras raras e os periódicos de acervos da Fundação Tancredo Neves, e de legislação, currículos e outros documentos do acervo do Arquivo Público do Estado do Pará, e das obras raras da Biblioteca Central da Universidade Federal do Pará.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    O meio-tom do sensível: criação, crítica e relações artísticas na pintura de Manoel Santiago (1920-1938)
    (Universidade Federal do Pará, 2023-12-07) SILVA NETO, João Augusto da; FIGUEIREDO, Aldrin Moura de; http://lattes.cnpq.br/4671233730699231
    A tese discute a arte do pintor amazonense Manoel Santiago e a crítica artística sobre suas obras. A abordagem pretendida está diretamente ligada aos desdobramentos teórico-metodológicos referentes às experiências de críticos e artistas, bem como as suas diferentes demandas, apropriações e entendimentos sobre a arte. Nesses termos, é feita uma análise das condições de criação artística de Santiago a partir de seu entendimento sobre arte e de suas interações sociais e artísticas durante sua atuação no Rio de Janeiro entre os anos 1920 e 1938. Ao longo de sua trajetória artística, Manoel Santiago moldou percepções a seu respeito, estabelecendo certa individualidade artística. Em vista disso, destaco a posição que o pintor assumiu no cenário artístico, enfatizando suas escolhas e práticas artísticas como estratégias deliberadas para afirmar-se como artista, aliciando o gosto por suas pinturas. Várias críticas publicadas em jornais, livros e revistas são analisadas com o objetivo de compreender as interações do pintor e a percepção sobre suas obras, com destaque para a relação entre sensibilidade e os usos da cor. É defendida a tese de que a ideia sobre arte e o processo de criação artística de Santiago se desenvolveu a partir de interesses e relações dentro dos mundos da arte, nos quais tanto o próprio pintor quanto os críticos colaboraram para construir determinada imagem e reputação artística.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    A preservação ancestral: a mobilização indígena pelo patrimônio arqueológico
    (Universidade Federal do Pará, 2023-08-31) ANDRADE, André Luis dos Santos; ARENZ, Karl Heinz; http://lattes.cnpq.br/0770998951374481
    O objetivo dessa tese é mostrar como a luta contemporânea dos povos indígenas pelo patrimônio arqueológico, está diretamente relacionada a exclusão histórica que os mesmos vivenciaram no processo de formação do Brasil. Para tanto partimos da análise das ações das etnias Apiaká, Munduruku e Kayabi, que entre os anos de 2010 e 2019 reivindicavam o direito à posse de doze urnas funerárias dos seus ancestrais, que foram retiradas do seu local sagrado por conta da construção da hidrelétrica Teles Pires e ficaram guardadas no Museu de Alta Floresta (MT). Sua disputa pelo direto às urnas está no escopo de uma luta mais ampla: o direito a seu modo de preservar o patrimônio arqueológico. Dessa maneira, em diferentes manifestos e entrevistas, indígenas questionam como foi e é pensada a preservação do patrimônio cultural no Brasil. Por isso, esse estudo também investiga como, a partir da criação SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico Artístico Nacional), em 1937, são estabelecidos marcos temporais e conceituais acerca da origem da política de preservação e do patrimônio cultural. No recorte proposto pelo primeiro diretor do SPHAN, Rodrigo Melo Franco de Andrade, a genuinidade do Brasil estaria na arte barroca e na arquitetura colonial, pois seriam produções de uma civilização com “superioridade técnica”. Esse entendimento, contudo, não era consenso entre os intelectuais que davam relevância ao patrimônio arqueológico. No âmbito dessa disputa subjacente em torno das hierarquias do patrimônio, construíram-se silenciamentos historiográficos, em relação à importância dos Museus, e sociais, na exclusão dos indígenas no processo de formação das coleções arqueológicas e etnográficas que materializavam a narrativa nacional. Não obstante, ao analisarmos as reivindicações de povos indígenas pela devolução de urnas arqueológicas, notamos que os Museus ou iniciativas de musealização não oficiais, como o Centro de Preservação da Arte e Ciência Indígena, que existiu em Alter do Chão, na década de 1990, buscam, desde meados do século XX, novas formas de atuar junto à sociedade, nas quais práticas racistas e etnocêntricas perdem espaço para novas perspectivas teóricas, como a decolonial e mesmo a indígena. Nesses termos, os povos originários fazem questão de estabelecer uma distinção em relação ao patrimônio cultural do não indígena: o patrimônio dos povos originários mantém uma relação viva com a natureza e a ancestralidade.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    Os humildes peregrinos da civilização cristã: grupos letrados da cidade de Vigia de Nazareth – Grão Pará (1866-1883)
    (Universidade Federal do Pará, 2023-06-29) SOEIRO, Antonio Igo Palheta; SARGES, Maria de Nazaré dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2076421409418420
    Na pequena urbe de Vigia de Nazareth na Província do Grão-Pará nas décadas finais do século XIX, um grupo letrado de vida simples que denominamos de “humildes peregrinos” almejou concretizar um projeto sociopolítico, que tinha como base o desenvolvimento da instrução como estratégia de luta por direitos. Liderados pelos professores Araújo Nunes, Vilhena Alves e Bertoldo Nunes criaram escolas, bibliotecas, Entidades literárias, beneficentes e teatrais e escreveram periódicos, práticas culturais que mediaram a sonhada civilização cristã, moldada a partir do catolicismo popular e a apropriação e ressignificação de ideias do movimento civilizador no Brasil. A iniciativa de um novo projeto sociopolítico chocou-se com os objetivos dos demais grupos letrados liderados pelas elites econômicas no campo cultural da cidade, em um contexto social de miséria, analfabetismo e escravidão que o grupo encontrou meios de combater, buscando a formação de um indivíduo instruído, ativo politicamente e com consciência social.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    Ciência e construção do consenso desenvolvimentista na Amazônia a partir de quatro cientistas durante a Ditadura Militar (Pará, 1964-1985)
    (Universidade Federal do Pará, 2024-03-08) SBRANA, Tayanná Santos de Jesus; PETIT, Pere; http://lattes.cnpq.br/8376409779394321; https://orcid.org/0000-0002-8970-3073
    A presente tese discute a formação do consenso desenvolvimentista na Amazônia durante a Ditadura Militar (1964-1985), a partir da análise de escritos de cientistas situados em instituições de promoção e/ou crítica ao desenvolvimento no Pará: a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), o Banco de Desenvolvimento da Amazônia (BASA S. A.), o Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) e o Instituto de Desenvolvimento Econômico-Social do Pará (Idesp). Para tanto, interpretamos o panorama do período a partir de bibliografia especializada interdisciplinar, situada nos temas desenvolvimento, grandes projetos, Amazônia e Ciência e Tecnologia (C&T). Foram escolhidos os escritos de quatro cientistas – Clara Martins Pandolfo, Armando Dias Mendes, José Marcelino Monteiro da Costa e Roberto Araújo de Oliveira Santos – para analisar aspectos do campo intelectual paraense durante a Ditadura Militar e de que forma os cientistas puderam auxiliar ou não na constituição da legitimidade dos grandes projetos de desenvolvimento consubstanciados nos programas e planos de desenvolvimento implementados no período, como o 1º Plano Quinquenal de Desenvolvimento (1967-1971), e o I, II e III Planos de Desenvolvimento da Amazônia (PDAs) (1972-1974; 1975-1979; 1980-1985). As fontes da pesquisa são bibliográficas, orais e audiovisuais, analisadas através da metodologia da análise de discursos.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    Correndo o risco: Belém do Pará na charge de Biratan Porto no ocaso da ditadura (1978-1985)
    (Universidade Federal do Pará, 2024-08-26) OLIVEIRA, Walter Pinto de; FIGUEIREDO, Aldrin Moura de; http://lattes.cnpq.br/4671233730699231
    Em quais condições a ditadura civil-militar entregou Belém do Pará ao período de redemocratização? Como a sociedade civil reagiu à violência e à exclusão das políticas ditatoriais? Estas duas indagações perpassam este estudo que tem por objetivo depreender a situação da então principal capital da Amazônia nos sete últimos anos do governo militar, período chamado de abertura, mas que, apesar de sugerir abrandamento político, carregou consigo sinais do autoritarismo que caracterizou os 21 anos de duração do regime. A partir das charges do cartunista Biratan Porto este estudo se propõe responder àquelas questões, conforme as ferramentas metodológicas da História Social da Arte. Passados quarenta anos dos acontecimentos, o humor crítico do artista oferece uma leitura alternativa ao noticiário da imprensa, então comprometida com a ditadura. Na tecitura analítica que faz daquele período, a charge de Biratan projeta uma perspectiva singular sobre resistência popular e sugere a substituição de um clientelismo autoritário por um outro, democrático, mas ainda assim, clientelismo.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    Jazzes e Banguês: um estudo sobre a música e a sociedade do Baixo Tocantins (1940 – 1970)
    (Universidade Federal do Pará, 2025-01-17) SINIMBÚ, Renato Pinheiro; COSTA, Antonio Maurício Dias da; http://lattes.cnpq.br/2563255308649361; https://orcid.org/0000-0002-0223-9264
    A pesquisa tem como objetivo explorar a interação entre música, cultura e sociedade na região do Baixo Tocantins, Pará, entre 1940 e 1970. Para isso, focaliza duas formações musicais locais: os Jazzes, com influência cosmopolita e ligada à modernidade, e os Banguês, marcados pela tradição rural e comunitária. O estudo busca demonstrar como essas práticas musicais coexistiam e dialogavam em um contexto de transformações sociais e econômicas, incluindo o advento do rádio. Os Jazzes, originados em influências norte-americanas, representavam o entretenimento moderno e eram associados às elites locais. Já os Banguês incorporavam instrumentos e ritmos artesanais, relacionados às festividades religiosas e à tradição afrodescendente. Contudo, apesar de possuírem características contrastantes, ambos contribuíram para a construção de uma identidade musical única, refletindo tensões entre modernidade e tradição. Utilizando a história oral, análise documental e comparativa, esta tese também busca discutir o papel da música na formação de hierarquias sociais, nos espaços de lazer e na inclusão de músicos negros na sociedade local. Por último, enfatiza que a música foi um elo entre o rural e urbano capaz de promover negociações culturais e transformações identitárias que caracterizaram a história social da região.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    A trajetória de Izabel Marques Tavares da Cunha: dos rios da Amazônia aos porões da ditadura Militar no Brasil e o desejo de transformar o mundo
    (Universidade Federal do Pará, 2024-08-19) MIRANDA, Rosinda da Silva; FONTES, Edilza Joana Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9447513031256372
    Esta tese investiga a notável trajetória política de Iza Cunha, uma figura importante na luta contra a Ditadura Militar no Brasil e na defesa dos direitos humanos, com especial ênfase nas questões de mulheres e gênero na região amazônica. A Ditadura Militar, que durou de 1964 a 1985, foi um período sombrio da história brasileira, caracterizado por repressão política, censura e violações dos direitos humanos. Iza Cunha emergiu como uma voz corajosa na resistência a esse regime autoritário, mobilizando-se em prol da democracia, da justiça social e da igualdade de gênero. Esta tese examina os principais momentos da trajetória política de Iza Cunha, desde a sua participação em movimentos estudantis durante os anos de chumbo da ditadura, até o seu papel como ativista e líder nos movimentos populares na Amazônia pós-ditatorial. Por meio de uma análise aprofundada dos seus discursos, escritos e ações políticas, busca-se compreender como Iza Cunha articulou a sua luta contra a ditadura com a sua defesa dos direitos das mulheres e da igualdade de gênero na Amazônia. Além disso, esta tese examina os desafios específicos enfrentados pelas mulheres na região amazônica, incluindo a violência de gênero, a exploração econômica e a marginalização política. Destaca-se o papel de Iza Cunha na promoção da participação política das mulheres, no combate à discriminação de gênero e na garantia de direitos, emancipação e acesso a serviços básicos, como saúde e educação. Por fim, este trabalho analisa o legado de Iza Cunha e sua relevância para os debates contemporâneos sobre democracia, direitos humanos, mulheres e gênero na Amazônia. Ao reconhecer sua contribuição histórica e sua luta contínua, pretende-se inspirar novas gerações a seguir seu exemplo de resistência e comprometimento com a justiça social e a igualdade de gênero na região amazônica e além dela.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    Magistrados Régios na Comarca do Grão-Pará: os mandos, as práticas e as carreiras dos ouvidores gerais (1750-1773)
    (Universidade Federal do Pará, 2024-10-10) VALE, Stephanie Lopes do; SOUZA JUNIOR, José Alves de; http://lattes.cnpq.br/0493030136179246
    As Ouvidorias Gerais de Comarca eram parte da burocracia administrativa portuguesa nas colônias, possuindo a função de 2ª instância às decisões dos juízes locais e que inquiriam o cotidiano das vilas. Sendo o titular da Ouvidoria, o ouvidor Geral, o encarregado de fiscalizar a câmara e inquirir os povos de denuncias durante as Devassas Gerais nas Viagens de Correição. Esse agente régio tão estratégico era um bacharel formado em Direito (leis ou cânones) na Universidade de Coimbra, um grupo social muito específico e que percorriam caminhos próprios aos magistrados. Os magistrados do rei atuantes na Ouvidoria Geral do Pará entre 1751 e 1773 foram alvos de investigação, agentes encarregados da simbologia do papel do monarca: fazer justiça. A Justiça do Rei estava envolvida na aplicação das leis e ordens lusitanas, porém era uma execução adaptativa e que equilibrava costumes, usos da terra e os projetos metropolitanos. Os exercícios dos ouvidores do Pará foram objetos da pesquisa investigação, em meio às circunstâncias locais e as ordens régias, os ouvidores desembargadores traçavam os caminhos de suas carreiras no serviço régio.
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    “Verba volant, scripta manent”: desvendando Annunciada Chaves por meio de seus escritos (1915-2006)
    (Universidade Federal do Pará, 2024-10-01) COSTA, Elisangela Silva da; SARGES, Maria de Nazaré dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2076421409418420
    O patrimônio bibliográfico representa um vasto campo de estudo a ser desbravado na academia, sendo assim esta pesquisa possui o objetivo de investigar a trajetória biobibliográfica da intelectual paraense Maria Annunciada Ramos Chaves por meio dos vestígios que ela deixou em sua biblioteca particular. Caracteriza-se como uma pesquisa de cunho biográfico, do tipo bibliográfica e documental. Averigou-se que o acervo analisado contém: documentos oficiais e pessoais, livros, revistas, fotografias, cartões-postais, programas de peças teatrais, recortes de jornais, legislação sobre ensino e anotações diversas - que permitem mapear e construir aspectos do ensino da História entre as décadas de 1930 a 1990. A investigação centrou-se no entendimento da ação dessa protagonista para a promoção do ensino da História analisadas na perspectiva da História da Cultura, em âmbito regional e nacional. Consideram-se, também, diálogos no âmbito dos estudos sobre o patrimônio bibliográfico, colecionismo e bibliofilia, pela análise das instâncias que custodiam e caracterizam um acervo pessoal como um bem cultural. Detectou-se que a professora Annunciada Chaves, apesar de não ser uma historiadora de formação, criou instituições, se profissionalizou e desenvolveu várias atividades que auxiliaram no engrandecimento do ensino da História no Pará. Identificou-se Annunciada Chaves como uma intelectual mediadora, foi jurista, professora, historiadora, gestora e ocupou cargos em instituições culturais e educacionais que lhe proporcionaram um lugar de projeção em uma rede de sociabilidade de intelectuais de relevância local, nacional e internacional, como enunciam as dedicatórias constantes em seus livros. O teor de sua biblioteca pessoal, objeto de estudo desta tese, se configurou como um legado histórico-educativo cujos livros e as dedicatórias neles contidos operam como agentes e testemunhas.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    A Cidade dos Lázaros: isolacionismo, políticas públicas e lepra no Pará (1900-1934)
    (Universidade Federal do Pará, 2024-06-28) VIEIRA, Elis Regina Corrêa; SANJAD, Nelson Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/9110037947248805; https://orcid.org/0000-0002-6372-1185
    No final do século XIX e início do século XX, a lepra viveu um processo marcado por um intenso debate que perpassou a etiologia, a terapêutica e a profilaxia da doença. Nesse contexto, existiu um esforço teórico para consolidar a lepra como uma doença causada por um bacilo e transmitida por contágio. Ao mesmo tempo, se a doença era contagiosa e seus meios de transmissão eram incertos, fortaleceu-se a ideia de que o isolamento dos doentes era a única forma de evitar a propagação da moléstia. No Brasil, diversos médicos e intelectuais participaram de uma rede internacional de cientistas que debateram a doença. No mesmo contexto, o movimento sanitarista cobrava que a União ampliasse suas responsabilidades na saúde pública. A profilaxia da lepra foi beneficiada por essas discussões e o Governo Federal começou a implantar diversas leprosarias em parceria com os governos estaduais. Instalada em 1923 e inaugurada oficialmente em junho de 1924, a Lazarópolis do Prata, no Pará, nasceu nesse contexto. Minha tese propõe que os médicos criaram um modelo de isolamento para a Lazarópolis, todavia, a experiência de sujeitos diversos recriaram os sentidos desse isolamento, desafiando o ideal higienista de um lázaro dócil, disciplinado e submisso aos médicos. Desse modo, até mesmo uma instituição entendida como modelo, enfrentava desafios como as fugas e as transgressões às normas estabelecidas.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    A “República de Saias”: trabalho feminino em Belém (1890-1920)
    (Universidade Federal do Pará, 2024-11-12) GOMES, João Arnaldo Machado; LACERDA, Franciane Gama; http://lattes.cnpq.br/1007392320101957
    Na presente tese analiso o trabalho feminino na cidade de Belém nas primeiras três décadas da República brasileira. Adentrando o espaço das representações construídas sobre as mulheres no contexto de desenvolvimento do movimento feminista na Europa e nos Estados Unidos, estabeleceu-se uma relação entre essas representações e o cotidiano das mulheres trabalhadoras belenenses, as quais, de maneiras diversas, se encontravam inseridas ou buscavam se inserir no mundo do trabalho. Tendo em vista a imprensa periódica como importante instrumento de reprodução e divulgação dessas representações, elegi os jornais como principais fontes, visto poder identificar, neles, as representações mais frequentes do feminino, embora que por meio de vestígios fragmentários e dispersos que ficaram de registro sobre as mulheres que viveram na capital paraense durante o período. Auxiliado por esta fonte, mas tendo, entretanto, em outras espécies de fontes, como os Relatórios de Governos, importantes instrumentos por meio dos quais pude mapear nos diferentes espaços da cidade, uma população feminina que se mostrava ativa em diversos setores do trabalho urbano e que, embora vivendo sob rígidas normas que decretavam a submissão feminina ao masculino, criaram meios de ir além dos imperativos e exigir, às vezes sob protestos, às vezes sob ações silenciosas e progressivas, soluções e direitos que lhe eram social e politicamente negados.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    Pelo bem da agricultura e do comércio: as dinâmicas sociais e econômicas no mundo rural do Centro-Norte (1780-1810)
    (Universidade Federal do Pará, 2024-06-26) BARBOSA, Carlos Eduardo Costa; NUNES, Francivaldo Alves; http://lattes.cnpq.br/4125313573133140
    As últimas décadas do século XVIII é um momento importante para a economia do Grão-Pará. Influenciado pela conjuntura externa que lhe rendeu oportunidades de um maior desenvolvimento de seu setor produtivo e mercantil endógeno. Durante esse período a capitania do Grão-Pará tornou-se importante para os interesses da Coroa em território colonial. A partir de Belém deveria se estabelecer as comunicações comerciais com as capitanias do Mato Grosso e do Goiás, garantindo a integridade territorial e a manutenção das exportações dos gêneros coloniais para Portugal. Entretanto, variadas questões se impuseram que dificultaram a execução das ações planejadas, principalmente, na conexão com Goiás. Os arraiais goianos experienciavam uma crise sistêmica após a derrocada da produção das minas e estava pleiteando uma transição para uma econômica de base agrícola. O comércio com o Grão-Pará era visto como uma solução ao problema da falta de gêneros e crédito. A documentação oficial demonstra que as autoridades estavam tomando as medidas possíveis para fomentar a atividade agrícola tanto de mantimentos quanto para exportação, mas com poucos resultados. Todavia, os comerciantes paraenses se mostraram reticentes após tomarem ciência do real estado daqueles povoados. O Estado Português, através de seus representantes, procurou desenvolver a região retomando suas políticas de povoamento a partir de presídios e Registros, assim como o incentivo ao desenvolvimento agrícola, concedendo isenções de impostos e outros benefícios aos colonos. Assim, podemos perceber que as medidas tomadas por ambas as capitanias contribuíram para a montagem de esquema de largo alcance comercial através da região do Araguaia-Tocantins.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    Da Vila do Cariperana à nova territorialização da Comunidade Remanescente Quilombola do América nas narrativas de moradores no contexto bragantino
    (Universidade Federal do Pará, 2024-07-23) SILVA FILHO, Claudio Padilha da; SOUZA, Ana Paula Vieira e; http://lattes.cnpq.br/8840758628880141; HTTPS://ORCID.ORG/0000-0003-3340-1866; MIRANDA, Leila Mourão; http://lattes.cnpq.br/5665064793338456; https://orcid.org/0000-0002-5273-1900
    A tese analisa o processo histórico de formação da Comunidade Remanescente Quilombola do América (CRQ), no município de Bragança-Pará, na Amazônia paraense motivada pela desterritorialização de moradores (as) da vila do Cariperana, em face às divergências de opiniões, conflitos, interesses e redução da área em que viviam e se constituam socialmente no trabalho da agricultura e produção da farinha d’água. As duas comunidades estão localizadas no município de Bragança, nordeste do Estado do Pará, e as configuram no contexto das redes de significações territoriais, socioespaciais, socioculturais e políticojurídicas, instituídas pela Constituição Federal do Brasil, de 1988. A tese assume a abordagem da fonte da oral, que parte do princípio de que os discursos orais são passíveis de transformação em textos escritos que se tornam testemunhas (Meihy, Holanda, 2015). Assim, a pesquisa de campo empírico partiu da escuta das narrativas orais de pessoas moradoras (os mais velhos das duas vilas), indicando colaboradores e os guardiões da memória. Metodologicamente, a tese é referendada na perspectiva da História Social nos estudos de história e memória, memória e identidade. A análise histórica das duas vilas na constituição da comunidade quilombola é contextualizada a despeito da origem e as relações da presença do negro-africano e descendentes, visando evidenciar a formação distinta de suas historicidades. Analisa-se a constituição de uma nova territorialização a partir das políticas públicas de igualdade racial discutindo os movimentos diaspóricos em busca de melhores condições de vida e trabalho na Amazônia paraense por pessoas negras e seus descendentes, que deram origem à vila do Cariperana e vila do Américo. O campo teórico sobre processos de território, desterritorialização e nova territorialização são abordados em três perspectivas: histórico-temporal, espacial e simbólico com base na teoria de Haesbaert (2004; 2005). Na coleta de dados, a utilização da técnica da entrevista com os afrodescendentes que são descendentes do casal Gregório e Tereza, bem como da mulher Andreza. Participaram os (as) colaboradores Júlio Monteiro, Nezila, João Paulo, Orlandina e Manoel Carivaldo. As análises das categorias interpretativas a despeito da origem da população negra das duas vilas foram com base na teoria da história oral por Thompson (1992), assim como, o uso da representação gráfica dos símbolos do ‘genograma’ para explicitar as gerações familiares de ambas as vilas , indicando as descendências dos(as) colaboradores desta pesquisa. Os resultados da tese apontam reflexões sobre o território e os conflitos entre famílias, a relação social, econômica e cultural na atividade do trabalho com o plantio da mandioca e casa do forno, evidenciando a rede de significado territorial com a certificação de comunidades remanescentes quilombolas no contexto amazônico. A função social e cultural da presença da mulher como liderança no movimento de ocupação territorial, do reconhecimento étnico-racial da Comunidade Remanescente Quilombola do América ocorreram a partir da implementação da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais conforme os dispositivos legais do Brasil. A tese, conclui que a vila do Cariperana e vila do Américo originaram a nova territorialização da Comunidade Remanescente Quilombola do América, assim como, as políticas de valorização da história e cultura do Continente África e Afrobrasileiro, que reconheceu ancestralidade do território em 2015 e em 2023 foi titulada.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    MLPA - História e memória do Movimento pela Libertação dos Presos do Araguaia: pluralidade, resistência e fé
    (Universidade Federal do Pará, 2024-02-08) RIBEIRO, Marcos Alexandre Araújo; PETIT, Pere; http://lattes.cnpq.br/8376409779394321; https://orcid.org/0000-0002-8970-3073
    Este trabalho apresenta um debate sobre a História e a Memória do Movimento pela Libertação dos presos do Araguaia-MLPA, quando no ano de 1981, dois padres franceses e treze posseiros foram presos na localidade de São Geraldo do Araguaia, que integrava o município de Xinguara no Estado do Pará. Com essa prisão e a posterior transferência para a capital Belém; religiosos, leigos, movimento estudantil, militantes de partidos políticos de esquerda como PT e PC do B, além de grupos de pastoral da Juventude, membros de diversos grupos de movimentos sociais. Nessa conjuntura, uma vigorosa rede de solidariedade é constituída com conexões nacionais e internacionais, que desenvolvem diversas atividades em Belém e na região do Araguaia Paraense, com a finalidade de exigir de o governo militar brasileiro libertasse os chamados Presos do Araguaia. Afirmo também que durante o desenvolvimento do movimento, se constitui entre alguns de seus militantes, o que chamo de uma Identidade Coletiva do MLPA, condição claramente perceptível nos relatos coletados através do método de História Oral, e disponibilizados tantos em fragmentos da redação da tese, como no Vídeo-Memória: MLPA - 40 anos de História, que aqui apresento como uma importante fonte de pesquisa, assim como também de ensino sobre a História do Tempo Presente na Amazônia.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    Pela margem da cidade: lazer, sociabilidades e controle social no subúrbio belenense em meados do século XX
    (Universidade Federal do Pará, 2024-02-23) GOMES, Elielton Benedito Castro; COSTA, Antonio Maurício Dias da; http://lattes.cnpq.br/2563255308649361; https://orcid.org/0000-0002-0223-9264
    Esta é uma pesquisa situada no campo da história social da Amazônia. Seu foco são as experiências de lazer e sociabilidade dos moradores de bairros suburbanos de Belém do Pará, em meados do século XX, especificamente nos bairros do Guamá, da Condor e do Jurunas, os três contíguos e localizados à margem do rio Guamá. Além das práticas e percepções dos moradores no campo do lazer e da sociabilidade, destacam-se também as ações de agentes de segurança pública dedicados ao controle e à repressão aos modos pelos quais os habitantes fruíam e participavam dos eventos de lazer e entretenimento por eles promovidos. As fontes históricas consultadas foram recortes jornalísticos – disponíveis para pesquisa em bibliotecas e arquivos públicos de Belém –, crônicas e romances de caráter memorialístico que produzem versões sobre a cidade do passado, bem como relatos orais de homens e mulheres que viveram na capital paraense em meados do século XX e experimentaram nesse período, aos seus modos, no quadro urbanístico e no contexto sociocultural, a efervescência da vida urbana em festas de santo, cabarés, terreiros juninos, agremiações carnavalescas, casas de festas dançantes, dentre outros.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    Indigenas, quilombolas e dendeicultura na Amazônia: expropriações e relações de poder no Alto do Vale do rio Acará no município de Acará/PA (1980-2021)
    (Universidade Federal do Pará, 2023-09-26) SAAVEDRA, Maria da Paz Corrêa; CASTRO, Edna Maria Ramos de; http://lattes.cnpq.br/4702941668727146; PETIT, Pere; http://lattes.cnpq.br/8376409779394321; https://orcid.org/0000-0002-8970-3073
    Na área rural da Amazônia paraense, territórios são apropriados para os interesses do grande capital sem identificação com o entorno em que se estabelecem, configurando o crescimento da insegurança territorial em função de grandes empreendimentos, culminando com cercamentos, cerne da expropriação de comunidades tradicionais, tornando explícitas as contestações à institucionalização de reconhecimento étnico contemplado em instrumentos normativos e, contribuindo para a permanência do processo histórico de invisibilização de populações que pleiteiam direitos territoriais. Neste trabalho, utilizando a memória oral como elemento principal da metodologia, pretende-se buscar, apresentar e referendar as lutas cotidianas, os campos de atuação, as resistências e vivências bem como a luta política que na atualidade famílias autoidentificadas como quilombolas e indígenas experimentam ao narrar a usurpação de seus territórios e as situações de conflito desencadeadas pela atividades desenvolvidas da dendeicultura da empresa Agropalma S. A., no Vale do Alto rio Acará, no município do Acará/PA. As evidências históricas e as narrativas construídas em torno de um pertencimento étnico indicam a constituição de territorialidades especificas, indicadoras de uma existência coletiva. Os registros orais recorrem à memória para detalhar fatos que imprimem formas materiais e simbólicas ao território, traçando uma estreita relação entre memória, território e identidade, já que, nestes, estão gravadas as imagens fortes dos lugares. Ainda que se apresentem no presente, todas essas questões são profundamente históricas e objetivam contribuir para os estudos da historiografia regional, em especial, estudos sobre povos originários no estado do Pará.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    Da névoa flamenga à claridade tropical: percursos e pinceis de Georges Wambach na Amazônia em tempos de guerra e paz (1935 – 1965)
    (Universidade Federal do Pará, 2023-11-23) ALMEIDA, Tunai Rehm Costa de; FIGUEIREDO, Aldrin Moura de; http://lattes.cnpq.br/4671233730699231
    Esta tese tem como finalidade compreender a posição que Wambach ocupou no disputado cenário artístico brasileiro e pensar vida e carreira quando de sua passagem em solo brasileiro, destacando sua estada em Belém. O recorte no tempo adotado se inicia com a chegada do artista no país, em 1935, até o ano de seu falecimento em 1965. Utilizando as imagens como principal documentação, em especial os quadros pintados pelo artista, o trabalho leva em consideração as motivações do pintor, mas também daqueles que as financiaram. Com o apoio da literatura e dos jornais da época, além da documentação do poder público, há o acompanhamento da recepção dos trabalhos de Georges Wambach, de seus jogos de interesses, de suas relações e das tensões desenvolvidas ao longo de sua trajetória no Brasil e, em especial, na Amazônia.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    “Hostilidades da floresta”: agrodesenvolvimento e políticas agrárias no Nordeste do Pará (século XX)
    (Universidade Federal do Pará, 2024-06-21) SILVA, Bruno de Souza; NUNES, Francivaldo Alves; http://lattes.cnpq.br/4125313573133140
    Esta tese apresenta as principais políticas de desenvolvimento rural que foram direcionadas para a região amazônica a partir da chamada Era Vargas (1930-1945) até o final do governo militar em 1985. Uma vez que foram períodos de intensificação nas políticas desenvolvimentistas que visavam a colonização, agricultura e agroindústria através de agências como a SPVEA, BASA e SUDAM. Mais especificamente sobre a experiência da população de Tomé-Açu, por ser uma sociedade que surgiu a partir de um projeto de colonização que se desenvolveu econômica e politicamente tendo como base a agricultura da pimenta-do-reino, assim como constituiu umas das mais importantes instituições associativistas do nordeste do Pará, a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu. Temos como principal argumento que orienta esta tese o fato de que Tomé-Açu surgiu a partir de políticas direcionadas para as florestas, seu desenvolvimento assim como as relações sociais e econômicas tiveram forte influência dos projetos capitaneados por agências do governo.
  • TeseAcesso aberto (Open Access)
    Aqueles que merecem a opinião pública: justiça de paz, cidadania e mobilização política nas primeiras eleições no Grão-Pará (1827-1841)
    (Universidade Federal do Pará, 2023-09-25) MOURA, Danielle Figuerêdo; RICCI, Magda Maria de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4368326880097299
    Esta tese de dedica ao estudo da relação entre as primeiras eleições para os juízes de paz no Grão-Pará e a Cabanagem. Seu recorte vai de 1827, com a regulamentação do cargo de juiz de paz, até 1833, quando houve a terceira eleição para este cargo desde sua criação e que antecedeu o movimento cabano. O estudo aprofundado das correspondências entre câmaras municipais, autoridades judiciárias e presidentes de província, em especial aquelas concernentes as eleições municipais, tem comprovado que negros, indígenas e mestiços se mobilizaram em torno das eleições locais e assumiram cargos importantes na administração jurídica e civil de vilas, freguesias e lugares no Grão-Pará entre 1828 e 1834. Demonstra-se que a despeito do conjunto de leis inaugurado com a Carta de 1824 não estender muitos de seus benefícios para esta parcela da população, a realidade foi bem diversa, pois as apropriações feitas sobre os novos códigos informaram lutas cotidianas pela ampliação da cidadania. Esta tese defende, portanto, que a Cabanagem nasceu dos embates étnicos e políticos que tiveram como importante palco as eleições para a magistratura leiga. A experiência de mobilização política tanto na eleição quanto na deposição e aclamação de juízes estava em constante diálogo com um reportório de novas leis e um vocabulário constitucional e liberal, sendo, por isso, fundamental para a eclosão e diversidade de dinâmicas do movimento cabano. Por fim, demonstra-se que a discussão suscitada pela Cabanagem na Corte no Rio de Janeiro, sobre a necessidade de defesa de uma ideia de “ordem” e “civilização”, contribuiu para os argumentos dos “advogados” da revisão da magistratura de paz, o que culminou com a sua reformulação nacional em 1841.