Icnologia, estratigrafia e paleoambiente da Formação Pastos Bons, Jurássico Superior -Cretáceo Inferior da Bacia do Parnaíba

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05-11-2021

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SODRÉ, Argel de Assis Nunes. Icnologia, estratigrafia e paleoambiente da Formação Pastos Bons, Jurássico Superior -Cretáceo Inferior da Bacia do Parnaíba. Orientador: Joelson Lima Soares. 2021. 69 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14180. Acesso em:.

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Após a implantação de volumosas quantidades de magma, relacionadas à Província Magmática do Atlântico Central (CAMP), no Triássico-Jurássico (~ 200 Ma), uma grande área de subsidência foi formada no Gondwana Ocidental, possibilitando a instalação do sistema lacustre do Jurássico Superior-Cretáceo Inferior da Bacia do Parnaíba, representado pela Formação Pastos Bons. Apesar dos recentes avanços, esses depósitos ainda precisam ser investigados detalhadamente com base no conteúdo icnológico, combinado com a análise de fácies, e na estratigrafia de sequência lacustre, refinando a interpretação paleoambiental e contribuindo para o entendimento das condições pós-CAMP no Gondwana Ocidental. Nesse sentido, a análise de fácies baseada em afloramentos permitiu o reconhecimento de quatro paleoambientes: lago central, margem do lago, fluvial entrelaçado e frente deltaica. A margem do lago concentra a assembleia icnológica, que consiste em oito icnofósseis, organizados em três icnofácies: Mermia (Cochlichnus anguineus e Lockeia siliquaria); Scoyenia (Agrichnium isp., Gyrochorte comosa, Palaeophycus tubularis, Planolites berveleyensis e Rusophycus isp.), e Skolithos (Skolithos linearis). Essa sucessão lacustre é organizada em cinco ciclos deposicionais, caracterizados por ciclos de escala milimétrica a métrica, delimitados por superfícies erosivas ou superfícies de inundação. Quatro ciclos definem um padrão retrogradacional e agradacional que compõe o trato de sistema transgressivo; e um ciclo indica o padrão progradacional, constituindo o trato do sistema de máxima inundação. A estratigrafia de sequências sugere que a subsidência térmica pós-CAMP é responsável pela criação do espaço de acomodação, controle do suprimento sedimentar e da entrada e saída de água, bem como a relação proporcional entre eles. Na base, predomina o trato de sistema transgressivo, formando as bacias lacustres do tipo underfilled, caracterizada por lago central fossilífero e margens de lagos com icnofósseis; no topo, após a subsidência máxima, ocorre o trato do sistema de máxima inundação, configurando-se a bacia lacustre do tipo overfilled caracterizada pelo predomínio de arenito com estratificações cruzadas que compõem o sistema fluviodeltaico.

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