Estudos de citotoxicidade e genotoxicidade de Eleutherine plicata Herb

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30-09-2014

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GALUCIO, Natasha Costa da Rocha. Estudos de citotoxicidade e genotoxicidade de Eleutherine plicata Herb. 2014. 95 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Médicas, Belém, 2014. Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas.

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O objetivo do presente trabalho foi realizar estudos fitoquímicos de E. plicata, bem como avaliar a citotoxicidade, o papel do estresse oxidativo e a genotoxicidade. O pó dos bulbos de E. plicata foi submetido à maceração com etanol, a solução concentrada até resíduo em rotaevaporador. O extrato etanólico foi submetido ao fracionamento em coluna cromatográfica aberta de sílica gel, sendo utilizado como fase móvel solventes de polaridade crescente. A fração diclorometano foi submetida ao refracionamento em cromatografia em camada preparativa, utilizando como fase móvel o diclorometano, sendo obtidas 3 subfrações. O extrato etanólico, suas frações e subfrações foram submetidos a análises cromatográficas e espectrofotométricas. Todas as amostras foram submetidas aos ensaios: viabilidade celular (MTT), da capacidade antioxidante (DPPH), cometa e micronúcleo. A partir do extrato etanólico obteve-se uma fração rica em naftoquinona (Fração diclorometano). O fracionamento desta levou ao isolamento da isoeleuterina (fração S2 e majoritária), sendo a fração S3 minoritária (não identificada e não testadas). Estudos cromatográficos e espectrofotométricos permitiram a identificação de S2 (isoeleuterina). O fracionamento contribuiu positivamente para citotoxicidade em células VERO, sendo a amostra mais citotóxica a S1. Para células HepG2, a citotoxicidade foi concentração dependente, sendo que o fracionamento não contribuiu positivamente para esta. Também, em relação ao tempo, quanto maior o tempo de exposição, menor foi a citotoxicidade para as células HepG2. A capacidade antioxidante máxima foi observada para subfração S1, sendo que esta possuiu baixa genotoxicidade em ambos os métodos e foi a mais citotóxica. A fração diclorometano possui uma capacidade antioxidante intermediaria, porém apresentou uma elevada genotoxicidade no ensaio do micronúcleo. A isoeleuterina (S2) mostrou-se menor capacidade antioxidante, menor citotoxicidade e resultados conflitantes na genotoxicidade. O extrato etanólico possuiu a menor capacidade antioxidante, genotoxicidade moderada e menor citotoxicidade. Ao se analisar os resultados verifica-se que: a subfração S1 é a mais promissora como candidato a 9 fármaco antimalárico, visto possuir taxas de citotoxicidade e genotoxicidade em níveis aceitáveis. A isoeleuterina necessita de investigações complementares sobre a genotoxicidade. Em relação à fração diclorometano desaconselha-se seu uso para o desenvolvimento do medicamento antimalárico, visto ser a mais genotóxica.

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País

Brasil

Instituição(ões)

Universidade Federal do Pará

Sigla(s) da(s) Instituição(ões)

UFPA

Instituto

Instituto de Ciências da Saúde

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