Segregação racial na orla de Belém: os portos públicos da Estrada Nova e o Ver-o-Peso

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01-12-2016

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Contido em

Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas

Citar como

PEIXOTO, Rodrigo Corrêa Diniz; SILVA, Jakson Silva da. Segregação racial na orla de Belém: os portos públicos da Estrada Nova e o Ver-o-Peso. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciência Humanas, online, v. 11, n. 3, p. 563-579, set./dez. 2016. DOI: http://dx.doi. org/10.1590/1981.81222016000300002. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7979. Acesso em:.

DOI

https://doi.org/10.1590/1981.81222016000300002
Em Belém, intervenções urbanísticas na orla da cidade, conduzidas pela prefeitura com recursos do Banco Mundial, projetam a requalificação dos espaços públicos no sentido de transformá-los em ambientes de consumo. Gentrificação é o caso, e significa retirar pessoas e com elas sociabilidades que dão identidade aos lugares. Os portos da Palha e do Açaí e o Ver-o-Peso são espaços públicos de grande relevância para a cidade e, principalmente, para a população de pretos e pardos, os negros e os indígenas mestiços que transitam e fazem transitar mercadorias entre as ilhas e o continente. Milhares de pessoas cruzam rotineiramente entre esses lugares no continente e as várias ilhas do outro lado do rio. Contudo, quem promove as intervenções urbanísticas quer remover a vida popular dos seus lugares. Como se costuma dizer, a pobreza tem cor. Eles resistem à remoção, mas a questão racial não está posta nesses lugares. Reconhece-se a segregação social, entretanto ela não é vista também como racial. A gramática racial não está presente na resistência contra os projetos excludentes. Somadas aos interesses de classe, a dimensão cultural e a luta pelo reconhecimento racial acrescentariam um conteúdo significativo na capacidade de resistência e insurgência dessas populações. O presente artigo levanta essa questão.

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CNPq

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Brasil

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Museu Paraense Emílio Goeldi

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