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Petrologia magnética e parâmetros de cristalização do Charnoquito Rio Seco: Implicações para evolução de granitos neoarqueanos da Província Carajás.

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09-10-2024

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SANCHES NETO, Silvio. Petrologia magnética e parâmetros de cristalização do Charnoquito Rio Seco: Implicações para evolução de granitos neoarqueanos da Província Carajás. Orientador: Davis Carvalho de Oliveira. 2024. xiii, 63 f. Dissertação (Mestrado em Geoquímica e Petrologia) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, Belém, 2024. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16807 . Acesso em:.

DOI

Este trabalho apresenta dados de petrologia magnética e condições de cristalização (T, fO2 e xH2O) do Charnoquito Rio Seco a partir do estudo sobre evolução textural de silicatos e óxido de Fe-Ti. O corpo é intrusivo em granitoides mesoarqueanos (2,88 Ga) e foi subdividido em quatro tipos petrográficos: (i) gabronorito; (ii) orto-clinopiroxênio granodiorito; (iii) clinopiroxênio-hornblenda monzogranito; (iv) hornblenda-biotita monzogranito. Os valores magnéticos variam entre 0,231x10-3 a 22,1x10-3 Slv e mostra caráter timodal. As rochas com piroxênio concentram-se na população magnética A, cujos valores de susceptibilidade magnética variam entre 3,2x10-3 e 22,1x10-3, e são compatíveis com os valores de SM definidos para granitos neoarqueanos oxidados da Província Carajás. As rochas desprovidas de piroxênio definem a população magnética B, com valores mais baixos, entre 0,231x10-3 e 0,309x10-3, e estão compreendidos pela faixa de valores definida para os granitos reduzidos. A temperatura de cristalização do anfibólio varia de 713 a 809°C e a pressão de colocação varia de 81 a 300 MPa. A fO2 (ΔNNO) varia de –0,4 a +2,4 e o log fO2 de –12,0 a –16,0. A baixa razão Fe/(Fe+Mg) em hornblenda e biotita confirma as condições oxidantes dessas rochas que pertencem a série à magnetita. O higrômetro utilizado indicou conteúdo de água no magma variando de 4,3 a 6,1%. As texturas do tipo corona registram o desequilíbrio físico-químico entre silicatos e favorecem a formação de minerais magnéticos nas rochas com piroxênio. As rochas da população A apresentam conteúdo modal de minerais opacos variando de 0,2 a 1,7% com diferentes graus de exsolução da ilmenita em estágio magmático (série da magnetita-ulvoespinélio). A população magnética B mostra menores conteúdos de minerais opacos (<0,3%) e é caracterizada pela presença de goethita zonada formada por processos de oxi￾hidratação em estágio tardi- a pós magmático. O estudo de evolução textural e mineralógica reforça o modelo de cristalização fracionada proposto em trabalho anterior e explica a abundância de minerais óxido de Fe-Ti na variedade com ortopiroxênio, conferindo caráter oxidado dessas rochas. O Charnoquito Rio Seco tem sua colocação controlada por um sistema de lineamentos de comportamento dúctil-rúptil, e que é favorável à interpretação de um plúton colocado em níveis crustais rasos. Em condições de crosta mais profunda, a assimilação de componentes crustais pode originar magmatismo ferroso.

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Área de concentração

GEOQUÍMICA E PETROLOGIA

Linha de pesquisa

PETROLOGIA E EVOLUÇÃO CRUSTAL

CNPq

CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS

País

Brasil

Instituição

Universidade Federal do Pará

Sigla da Instituição

UFPA

Instituto

Instituto de Geociências

Programa

Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica

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Fonte

1 CD-ROM

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