Geologia e petrologia da região de Serra Negra do Norte (RN-PB)

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1984-08-25

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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GONÇALEZ, Maria das Graças Bonfin. Geologia e petrologia da região de Serra Negra do Norte (RN-PB). Orientador: Raimundo Netuno Nobre Villas. 1984. 137 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Curso de Pós-Graduação em Ciências Geofísicas e Geológicas, Núcleo de Ciências Geofísicas e Geológicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 1984. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15001. Acesso em:.

DOI

A área de Serra Negra do Norte pertence ao domínio geográfico do Seridó, localizado na região de dobramentos Nordestinos, sendo constituída por ortognaisses, provavelmente do Proterozóico Inferior. Essas rochas têm composição granítica e quartzo-monzonítica e compõem uma associação predominantemente de augen gnaisses, alojados nos gnaisses do Grupo Caicó, pertencentes ao embasamento arqueano, e nos metassedimentos supracrustais, representados na área pela Unidade Jucurutu, que é a base do Grupo Seridó. Cortando os ortognaisses e os metassedimentos, ocorre uma Suíte Intrusiva, relacionada aos eventos tectônicos do ciclo Brasiliano, composta por três unidades de colocação temporal distinta e representada por granitos, granodioritos, quartzo-monzonitos, quartzo-monzodioritos e quartzo-dioritos. Três eventos deformacionais estão registrados na área de Serra Negra do Norte. O mais antigo, remontando ao ciclo Transamazônico, afetou tanto os sedimentos da cobertura como a intrusão que se metamorfisou nos augen gnaisses. Nas rochas da Suíte Intrusiva, cuja evolução geológica culminou com o final do ciclo Brasiliano, estão registrados os dois últimos eventos deformacionais, enquanto que nos augen gnaisses foram observados apenas os efeitos correspondentes ao último desses eventos. As evidências petrográficas e o comportamento geoquímico dos elementos maiores e, principalmente dos traços suportam a idéia de que o metamorfismo, relacionado ao primeiro evento deformacional, foi do tipo aloquímico, podendo ter sido o responsável pela k- feldspatização dos pré-augen gnaisses, cuja intensidade, embora não totalmente conhecida, não foi suficiente, contudo, para eliminar completamente algumas características texturais e químicas primárias.Quimicamente as rochas da Suíte Intrusiva caracterizam-se por tipos “máficos”, evoluindo, ao longo do tempo, para rochas mais “félsicas”. Entretanto, o comportamento de alguns elementos maiores e traços não é condizente com a geração das diversas unidades dessa suíte através de processos contínuos de diferenciação magmática, se bem que eles tenham atuado em cada unidade individualmente. Por outro lado, sugere-se, com base em comparações feitas com rochas de semelhantes províncias geológicas, uma evolução petrogenética para as rochas das Unidades 1 e 2 e as do Corpo Sul da Unidade 3, via processos de fusão parcial, seja a partir de fontes diferentes ou de uma única fonte, provavelmente situada na crosta inferior e submetida a diferentes graus de fusão parcial. Quanto ao Corpo Norte da Unidade 3, é sugerida uma origem também por fusão parcial, a partir de um material onde os auge gnaisses deram uma importante contribuição. Significativamente, as rochas da área de Serra Negra do Norte revelam marcantes semelhantes estruturais, estratigráficas e químicas, com rochas de províncias magmáticas proterozóicas da Nigéria, indicando que essas áreas passaram por processos evolutivos análogos propiciados pela continuidade física que entre elas existia em época pré-deriva mesozóica.

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GONÇALEZ, Maria das Graças Bonfin. Geologia e petrologia da região de Serra Negra do Norte (RN-PB). Orientador: Raimundo Netuno Nobre Villas. 1984. 137 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Curso de Pós-Graduação em Ciências Geofísicas e Geológicas, Núcleo de Ciências Geofísicas e Geológicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 1984. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15001. Acesso em:.