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O clima e a vulnerabilidade socioambiental: interações na região costeira da Amazônia.

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05-03-2021

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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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SANTOS, Marcos Ronielly da Silva. O clima e a vulnerabilidade socioambiental: interações na região costeira da Amazônia. Orientadora: Maria Isabel Vitorino. 2021. 133 f. Tese (Doutorado em Ciências Ambientais) – Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Belém, 2021. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15864 . Acesso em:.

DOI

As regiões costeiras são as áreas mais afetadas pelas mudanças climáticas, e, portanto, as mais vulneráveis, levando em consideração a intensidade de extremos climáticos e a grande concentração humana. Neste contexto, este trabalho de Tese de Doutorado apresenta uma análise das possíveis interações das mudanças do clima, associadas aos processos socioambientais, com vistas a vulnerabilidade na zona costeira do estado do Pará. Especificamente buscou-se: i) investigar a variabilidade espaço-temporal da precipitação na região costeira da Amazônia Oriental; ii) analisar a distribuição de variáveis físicas e hidrológicas, durante períodos típicos e atípicos de clima e iii) mapear a vulnerabilidade socioambiental dos municípios costeiros frente às mudanças climáticas. Visto que as mudanças do clima potencializam a vulnerabilidade socioambiental na região costeira da Amazônia. Para tanto empregou-se metodologias padronizadas e adequadas a cada tema tratado, com ênfase na utilização de dados de precipitação por sensoriamento remoto da técnica - CMORPH, aplicação de análise estatística por meio da Análise de Componentes Principais, Coleta de campo por meio de CTD para análise das variáveis hidrológicas e, identificação da vulnerabilidade socioambiental pelo método Índice de Vulnerabilidade Municipal (IVM). Os principais resultados encontrados foram: i) O CMORPH evidenciou a existência de um gradiente de precipitação nos dois principais modos pluviométricos, que explicam 88% da variância dos dados. O primeiro modo demonstra os sistemas de grande escala com distribuição do período chuvoso e menos chuvoso. O segundo modo está associado a ocorrência de sistemas de mesoescala. ii) as chuvas e as marés modulam as variáveis hidrológicas locais, apresentando maior variabilidade em ano Seco e El Niño com maior interação em estuários abertos, constatou-se relação negativa da precipitação com a salinidade e positiva com a turbidez e clorofila-a, e iii) os municípios mais vulneráveis estão na região da Ilha do Marajó – oeste da área de estudo, onde o IVM varia entre 1 (Afuá) e 0,55 (Soure) para os cenários 4.5 e 8.5, respectivamente. Os subíndices de Sensibilidade (ISe) e Sociodemográfico (ISd) apontaram a maior influência na vulnerabilidade atual dos municípios. Tais resultados fornecem subsídios científicos para a tomada de decisão em nível municipal, podendo ser replicados para outras regiões, visando a adaptação das sociedades às mudanças climáticas.

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Área de concentração

CLIMA E DINÂMICA SOCIOAMBIENTAL NA AMAZÔNIA

Linha de pesquisa

INTERAÇÃO CLIMA, SOCIEDADE E AMBIENTE

CNPq

CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS

País

Brasil

Instituição

Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Sigla da Instituição

UFPA, MPEG, EMBRAPA

Instituto

Instituto de Geociências

Programa

Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais

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Fonte

1 CD-ROM

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