Variação sazonal isotópica de estrôncio e hidrogeoquímica dos sistemas aquíferos Barreiras e Marajó na borda leste da Bacia do Marajó.

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2023-11-13

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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NORONHA FILHO, Francisco Áureo.Variação sazonal isotópica de estrôncio e hidrogeoquímica dos sistemas aquíferos Barreiras e Marajó na borda leste da Bacia do Marajó. Orientador: Marco Antonio Galarza Toro 2023. xvii, 88 f. Dissertação (Mestrado em Geoquímica e Petrologia) - Instituto de Geociências. Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, Universidade Federal do Pará, Belém, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16233 . Acesso em:.

DOI

Os dois principais sistemas aquíferos utilizados para consumo e abastecimento na região metropolitana de Belém-PA (RMB) são os aquíferos Barreiras e o Marajó, anteriormente denominado Pirabas. Dentro do contexto geológico regional, a interpretação da existência da Borda Leste da Bacia do Marajó e Formação Marajó na RMB trouxe discussões interessantes que podem contribuir para um maior detalhamento e entendimento da hidrogeologia local. Bem como auxiliar na interpretação e integração de trabalhos similares desenvolvidos anteriormente. Uma vez que os trabalhos anteriores demonstraram comportamentos distintos da geoquímica isotópica do estrôncio. Desta maneira, este trabalho aborda este tema reunindo informações anteriores e atuais e discutindo novas proposições. Para tanto, realizou-se a caracterização hidrogeoquímica e caracterização geoquímica isotópica do estrôncio dos aquíferos Barreiras e Marajó nos municípios Benevides, Marituba e Santa Izabel. Cujo objetivo principal foi o de compreender a dinâmica sazonal de interação entre os sistemas aquíferos Barreiras e Marajó, identificando os processos de recarga da água meteórica e as proporções de mistura entre o aquífero Barreiras e o Marajó. As amostras de água subterrânea foram coletadas em 15 poços, sendo 09 do aquífero Barreiras e 06 do aquífero Marajó nos municípios de Marituba, Benevides e Santa Izabel do Pará na RMB. A amostragem ocorreu durante no ano de 2013, bimestralmente, abrangendo o ciclo hidrológico anual e a sazonalidade dos períodos mais chuvoso (dezembro- maio) e menos chuvoso (junho-novembro). As análises da razão isotópica 87Sr/86Sr nas amostras de água subterrânea foram realizadas no Laboratório de Geologia Isotópica do Instituto de Geociências (PARÁ-ISO) utilizando o Espectrômetro de Massas com Plasma Indutivamente acoplado Multicoletor de Alta Resolução (MC-ICP-MS, Neptune) de acordo com a metodologia proposta por Bordalo et al. em 2007. As análises hidroquímicas foram reproduzidas de acordo com as metodologias padrões para análises de água da Associação Americana de Saúde Pública, APHA de 1995 e da Agência Nacional de Águas de 2011 no Laboratório de Hidroquímica do Instituto de Geociências. Para o ferro total a determinação foi por meio da espectrofotometria. O método de Grasshoff de 1964 foi utilizado para análise da sílica. Por meio da cromatografia líquida foram determinados principais cátions (Na+, K+, Mg2+ e Ca2+) e ânions (Cl–,HCO3-, NO – e SO42–) com utilização do cromatógrafo de íons DIONEX DX-120. O aquífero Barreiras apresentou altas concentrações de nitrato associadas aos aquíferos livres, pH ácido e fácies cloretada sódica com razão isotópica 87Sr/86Sr mais radiogênica no período menos chuvoso similar às rochas continentais e menos radiogênicas similar às águas meteóricas no período mais chuvoso sugerindo influência dos processos de recarga. O aquífero Marajó apresentou comportamento confinado, pH neutro e fácies bicarbonatada cálcica com algumas diferenças na assinatura dos íons comparado ao aquífero Pirabas. As razões 87Sr/86Sr do aquífero Marajó foram menos radiogênicas e similares aos macrofósseis carbonáticos da Formação Pirabas. Também apresentou pequenas variações nas razões isotópicas em ambos os períodos sazonais que sugerem uma proporção de mistura maior com o aquífero Barreiras no período mais chuvoso. Os resultados da modelagem estimam que há uma maior contribuição da água meteórica no período mais chuvoso no aquífero Barreiras. Assim como há uma maior proporção de mistura com o aquífero Barreiras no aquífero Marajó no período mais chuvoso. A utilização da geoquímica isotópica do estrôncio e da razão 87Sr/86Sr associada à hidrogeoquímica para modelagem de mistura de água mostrou-se uma ferramenta eficaz ao apresentarem resultados que concordam um com o outro.

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NORONHA FILHO, Francisco Áureo.Variação sazonal isotópica de estrôncio e hidrogeoquímica dos sistemas aquíferos Barreiras e Marajó na borda leste da Bacia do Marajó. Orientador: Marco Antonio Galarza Toro 2023. xvii, 88 f. Dissertação (Mestrado em Geoquímica e Petrologia) - Instituto de Geociências. Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, Universidade Federal do Pará, Belém, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16233 . Acesso em:.