A máquina antropológica entre antropogênese e antropocentrismo : uma leitura crítica de Giorgio Agamben a partir de uma perspectiva multiespecífica da biopolític

dc.contributor.advisor1BARROS, Roberto de Almeida Pereira de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4521253027948817pt_BR
dc.creatorCOSTA FILHO, Maurício Sérgio Borba.
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8790791078441377pt_BR
dc.date.accessioned2021-11-16T14:23:20Z
dc.date.available2021-11-16T14:23:20Z
dc.date.issued2020-10-07
dc.description.abstractThe aim of this work is to investigate the relevance of the concept anthropological machine of humanism, as proposed by Giorgio Agamben in L'aperto: l’uomo and l'animale, to our understanding of current politics. This concept, which comprises the set of discourses and practices that compose our ideas of what constitutes the human (and humanity) in opposition to the animal (and animality) in a dual logic of inclusion and exclusion, produces anthropogenic narratives that gravely resonate in the political life of western societies. Even though we think that such terminology successfully synthesizes this heterogeneous set of practices, we will argue that, in order for it to be a useful conceptual tool, we need to go beyond a critique of humanism, and place it within the context of non-anthropocentric critiques of politics. In this sense, we will turn the anthropological machine against Agamben's own political thought and writing, a movement that bears a double consequence. The first consequence is ethical and political in nature: in opposition to Agamben’s deeply anthropocentric politics, we sugest alternative modes of thinking possible politics of the living; the second consequence, on the other hand, is critical and descriptive: in oppositon to the scope of Agamben's biopolitical analysis (which is focused exclusively on the human body – be it the individualized body, be it the social body), we sugest a multispecies approach to biopolitical studies. This critical reading is situated within the larger picture of current discussions about the Anthropocene – or rather, the Capitalocene – and its consequences to the Humanities.en
dc.description.resumoNo presente trabalho buscamos investigar a atualidade da ideia da máquina antropológica do humanismo, como proposta por Giorgio Agamben na obra L'aperto: l’uomo e l'animale, aos contornos do atual panorama político. Este conceito, que compreende o conjunto de discursos e práticas que constroem o que nós entendemos por humano (e humanidade) em contraposição ao animal (e à animalidade) numa lógica dual de inclusão e exclusão, produz modelos de antropogênese que ressoam gravemente na vida política das sociedades ocidentais. Apesar de entendermos que tal terminologia sintetiza com sucesso este conjunto heterogêneo de práticas, argumentaremos que, para que ela seja efetivamente uma ferramenta conceitual utilizável, precisamos situá-la não só no âmbito de uma crítica ao humanismo, mas também no contexto maior de uma visada nãoantropocêntrica da problematização da política. Neste sentido, iremos “profaná-la” e voltá-la contra o próprio pensamento político de Agamben, o que, desde as discussões e revisões críticas que as Humanidades vêm experimentando diante da ciência do fato do Antropoceno (ou melhor, do Capitaloceno: o fato do homem – capitalista – ter se tornado um agente geológico e inaugurado um ponto de virada em direção a um tempo cada vez mais intenso de devastação e extinção de diferentes formas de vida), implicará numa dupla consequência: em contraposição ao antropocentrismo que informa a compreensão do político de Agamben, proporemos um pensamento das políticas do vivente (consequência ético-política) e uma perspectiva multiespecífica da biopolítica (consequência crítico-descritiva).pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.identifier.citationCOSTA FILHO, Maurício Sérgio Borba.. A máquina antropológica entre antropogênese e antropocentrismo : uma leitura crítica de Giorgio Agamben a partir de uma perspectiva multiespecífica da biopolítica. Orientador: Roberto de Almeida Pereira de Barros. 2020. 145 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2020. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13741. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/13741
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Parápt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.initialsUFPApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.source1 CD-ROMpt_BR
dc.subjectBiopolíticapt_BR
dc.subjectAnimalidadept_BR
dc.subjectEstudos multiespéciespt_BR
dc.subjectAntropocenopt_BR
dc.subjectBiopoliticsen
dc.subjectAnimalityen
dc.subjectMultispecies studiesen
dc.subjectAnthropoceneen
dc.subject.areadeconcentracaoFILOSOFIApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.subject.linhadepesquisaESTÉTICA, ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICApt_BR
dc.titleA máquina antropológica entre antropogênese e antropocentrismo : uma leitura crítica de Giorgio Agamben a partir de uma perspectiva multiespecífica da biopolíticpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

Arquivo(s)

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Disseretacao_MaquinaAntropologicaAntropogenese.pdf
Tamanho:
2.33 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:

Licença do Pacote

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.85 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: