Prevalência da Hepatite B oculta nos pacientes atendidos no Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará, Amazônia Brasileira

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2016-03-15

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Universidade Federal do Pará

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SANT'ANNA, Carla de Castro. Prevalência da Hepatite B oculta nos pacientes atendidos no Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará, Amazônia Brasileira. 2016. 103 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.

DOI

A infecção pela hepatite B oculta (HBO) é caracterizada pela ausência do antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) em ensaios imunoenzimáticos comerciais, apesar da persintência do HBV-DNA no soro e/ou tecido hepático. Os escassos trabalhos desta forma clínica no Brasil, principalmente na Região Amazônica, tida como uma área endêmica para o vírus da hepatite B (HBV), dificultam as análises para identificar o perfil epidemiológico do local. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência da hepatite B oculta nos pacientes atendidos no ambulatório do Núcleo de Medicina Tropical – Universidade Federal do Pará, no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2015, além de caracterizar os genótipos virais circulantes e identificar os principais fatores de risco para a aquisição desta forma clínica. Quatrocentos e sessenta e cinco amostras de soro foram submetidas aos ELISA (enzyme-linked immuno sorbent assay) para detecção dos marcadores sorológicos do HBV (HBsAg, anti-HBc e anti-HBs). Um total de 181 pacientes resultaram no HBsAg não reagente, anti-HBc reagente e anti-HBs não reagente. Essas amostras foram investigadas com uma técnica de PCR para a identificação do HBV-DNA. Subsequentemente, as amostras positivas foram sequenciadas para identificar os genótipos e mutações. Das 181 amostras, 26 (14,36%) tinham o HBV-DNA no soro, demonstrando a infecção pela HBO. A média de idade foi de 39 anos, 53,45% (14/26) eram casados e 50% (13/26) eram homens. O genótipo A foi encontrado em 88,46% (23/26), com o subgenótipo A1 mais prevalente com 78,26% (18/23) e o sugenótipo A2 com 21,73% (5/23). O genótipo F foi encontrado em apenas 11,53% (3/26), com a presença do sugenótipo F2 em todas as amostras. Quanto aos fatores de risco, apenas o compartilhamento de alicate de unha foi estatisticamente significante (p < 0,03). Algumas substituições de aminoácidos foram identificadas nas amostras de pacientes com HBO em comparação com as amostras HBsAg reagentes, porém, nenhuma mutação foi identificada. O estudo detectou uma alta prevalência da hepatite B oculta nos pacientes atendidos no Núcleo de Medicina Tropical – UFPA. Estudos moleculares do HBV são de fundamental importância para a identificação de pacientes que são considerados saudáveis, mas que possuem a infecção, podendo ser um potencial transmissor da doença.

Agência de Fomento

CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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SANT'ANNA, Carla de Castro. Prevalência da Hepatite B oculta nos pacientes atendidos no Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará, Amazônia Brasileira. 2016. 103 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.