Ictiólitos da Formação Pirabas, mioceno do Pará, Brasil, e suas implicações paleoecológicas

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2011-06-01

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Universidade Federal do Pará

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COSTA, Sue Anne Regina Ferreira da. Ictiólitos da Formação Pirabas, mioceno do Pará, Brasil, e suas implicações paleoecológicas. Orientadora: Dilce de Fátima Rossetti. 2011. 113 f. Tese (Doutorado em Geologia) - Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica. Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14641. Acesso em:.

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A Formação Pirabas (Oligo-miocênica), a qual é representada por depósitos carbonáticos ao longo da costa norte brasileira entre os estados do Pará e Piauí, é reconhecida por sua riqueza fossilífera. Entre os diversos fósseis destaca-se paleoictiofauna, por sua abundância nos afloramentos, porém a ausência de controle estratigráfico e faciológico destes fósseis restringiu o seu potencial de utilização em interpretações paleoambientais. A utilização conjunta de técnica de peneiramento úmido para recuperação de ictiólitos e análise faciológica e microfaciológica de sedimentos retirados dos depósitos da Formação Pirabas, expostos na mina B17 (Capanema-PA), possibilitou pela primeira vez utilizar fósseis de vertebrados para a elaboração de um modelo de reconstituição paleoambiental interdisciplinar. Os 3.594 ictiólitos recuperados, juntamente com as 5 associações faciológicas e 4 microfácies carbonáticas levaram à conclusão de que estes depósitos da Formação Pirabas foram formados em sistema deposicional marinho-marginal, com diferentes ambientes geneticamente associados como antepraia, praia, laguna, canal de maré e delta de maré, que fariam parte de um sistema estuarino com influência de onda, marcado por quatro diferentes ciclos deposicionais, relacionados a possíveis episódios transgressivo-regressivos. O ambiente estuarino foi confirmado pela assembléia de ictiólitos, formada tanto por espécimes dulcícolas, representada pela família Characidae, de ocorrência inédita para a unidade, quanto por espécimes marinhos, por exemplo, os tubarões. Diversos tipos dentários, possivelmente atribuídos a representantes de águas salobras, também reforçam o ambiente proposto tais como os gêneros Sarpa e Dasyatis, ambos igualmente registrados pela primeira vez. A distribuição da comunidade ictiológica evidencia controle paleoambiental, tendo-se registrado sua maior abundância em depósitos de canal de maré. Entretanto, a influência do nível relativo do mar resultou no desenvolvimento de ciclos deposicionais transgressivos-regressivos, que também exerceram forte controle na distribuição estratigráfica dos ictiólitos registrados na Mina B17, reforçando a importância de estudos interdisciplanares no refinamento da reconstituição paleoecológica desta unidade.

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COSTA, Sue Anne Regina Ferreira da. Ictiólitos da Formação Pirabas, mioceno do Pará, Brasil, e suas implicações paleoecológicas. Orientadora: Dilce de Fátima Rossetti. 2011. 113 f. Tese (Doutorado em Geologia) - Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica. Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14641. Acesso em:.