Caracterização de óleos e gorduras vegetais amazônicas: utilização de modelo para predizer viscosidade

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2022-06-03

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Universidade Federal do Pará

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FREITAS, Joice Silva de. Caracterização de óleos e gorduras vegetais amazônicas: utilização de modelo para predizer viscosidade. Orientadora: Luiza Helena Meller da Silva. 2022. 69 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Instituto de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16847. Acesso em:.

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A floresta amazônica é rica em espécies de plantas oleaginosas, as quais apresentam frutos que são atrativos devido ao seu potencial econômico e propriedades biológicas. Os óleos provenientes das matrizes oleaginosas apresentam composição única com propriedades físico- químicas e nutracêuticas que despertam atenção como fonte de ácidos graxos. O modelo preditivo baseia-se na utilização de equações matemáticas que são mais abrangentes e menos limitados do que os modelos lineares ou polinomiais simples, e conseguem predizer determinada propriedade usando um ou mais parâmetros físico-químicos. Deste modo, este trabalho teve como objetivo utilizar modelo preditivo para calcular a viscosidade dos óleos (açaí, bacaba, tucumã) e gorduras (cupuaçu, bacuri e tucumã) amazônicas. As amostras foram caracterizadas físico-quimicamente quanto ao índice de acidez, densidade, estabilidade oxidativa, peróxido, ponto de fusão, índice de iodo, índice de saponificação, composição em ácidos graxos, composição em triacilgliceróis, conteúdo de gordura sólida, índice de aterogeneidade e heterogeneidade. Foram utilizados dois modelos preditivos para obter os valores das viscosidades dos óleos e gorduras, o modelo utilizando o perfil da fração mássica dos ácidos graxos poliinsaturados e monoinsaturadas e o modelo utilizando o índice de iodo e saponificação. Os resultados mostraram que os óleos (patauá, pracaxi, bacaba, açaí, tucumã) apresentaram elevados teores de ácidos graxos insaturados, com destaque ao ácido oleico, que apresentam uma boa estabilidade térmica, já as gorduras (cupuaçu, bacuri e tucumã) são compostas principalmente por ácidos graxos saturados. A estabilidade oxidativa mostrou que na temperatura de 110 °C o óleo de pracaxi e a gordura de cupuaçu apresentaram os maiores valores, já o óleo de bacaba apresentou valor inferior, esse baixo valor da estabilidade indica que essa amostra esteja mais propicia à oxidação. O óleo de pracaxi apresentou maior valor para a razão entre os ácidos graxos hipocolesterolêmicos e hipercolesterolêmicos (HH), indicando que é mais adequado nutricionalmente. Os estudos para a predição da viscosidade dos óleos e gorduras amazônicos propostos neste trabalho, poderão contribuir para a simplificação da avaliação das propriedades físico-químicas de importantes matérias-primas oleaginosas regionais sobre as quais inexistem estudos, mas com crescente interesse industrial em diferentes áreas, além da área de alimentos.

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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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FREITAS, Joice Silva de. Caracterização de óleos e gorduras vegetais amazônicas: utilização de modelo para predizer viscosidade. Orientadora: Luiza Helena Meller da Silva. 2022. 69 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Instituto de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16847. Acesso em:.