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Respostas termolíticas e qualidade seminal de ovinos naturalizados criados em ambiente tropical

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30-10-2015

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Editora(s)

Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Universidade Federal Rural da Amazônia

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KAHWAGE, Priscila Reis. Respostas termolíticas e qualidade seminal de ovinos naturalizados criados em ambiente tropical. 2015. 99 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal.

DOI

O estudo visou aprofundar o conhecimento sobre as características anátomo-fisiológicas relacionadas à capacidade de perda de calor corpóreo e sua relação com a qualidade seminal de machos ovinos naturalizados ao ambiente tropical. Nove machos da raça Santa Inês (SIN) e sete da raça Morada Nova (MN) foram submetidos a dois experimentos. O primeiro ensaio compreendeu o monitoramento das características de pelame (quantidade de melanina, espessura de capa, comprimento e diâmetro dos pelos), da taxa de sudação, dos indicadores fisiológicos de conforto térmico (frequência respiratória, frequência cardíaca, temperatura retal, temperatura de superfície de pelame, temperatura de epiderme e temperaturas superficiais escrotais) da qualidade seminal (concentração espermática, motilidade progressiva, integridade de membrana plasmática, defeitos maiores, defeitos menores e defeitos totais) e integridade do parênquima testicular aliados às variáveis metereológicas, aferidas ao longo do ano. A análise estatística foi realizada com uso dos procedimentos GLM e LSMEANS do programa SAS, versão 9.1.3. Diferenças significativas (P<0,05) foram observadas entre o verão e as estações mais amenas do ano (outono e inverno), havendo incremento dos parâmetros termolíticos durante a estação quente. Já a qualidade seminal não variou ao longo do ano. No segundo experimento, foi avaliada a capacidade de manutenção da homeotermia corpórea e testicular de ovinos naturalizados sob desafio térmico. Os animais foram submetidos ao teste de tolerância ao calor que consiste na manutenção do animal à sombra (período 1), seguida de exposição ao sol (período 2) e retorno à sombra (período 3). Nos três períodos foram aferidos: frequência respiratória, frequência cardíaca, temperatura de superficiais de tronco, dorso, globo ocular e bolsa escrotal, por termografia infravermelha. O nível de adaptabilidade dos animais foi medido pelo índice de tolerância ao calor. A qualidade seminal e integridade de parênquima testicular foram avaliadas antes e após o desafio térmico. No Período 1, as variáveis apresentaram valores basais, em ambos os genótipos. No Período 2 observou-se incremento significativo das variáveis envolvidas na termólise (P<0,05), condizente com situação de desconforto térmico. No Período 3, as variáveis retomaram os valores basais, e algumas apresentaram valores mais baixos que os observados no Período 1. As variáveis seminais e ultrassonográficas não sofreram ação do insulto térmico. Conclui-se que ovinos MN e SIN apresentam eficientes mecanismos termolíticos que favorecem a preservação da funcionalidade gonadal, sendo considerados resilientes ao desafio térmico imposto em sistemas de produção em clima tropical.

Agência de Fomento

CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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KAHWAGE, Priscila Reis. Respostas termolíticas e qualidade seminal de ovinos naturalizados criados em ambiente tropical. 2015. 99 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal.