Memórias e resistências: os marcos sociais da memória de feirantes e moradores do bairro da Terra Firme, em Belém-PA

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2018-09-11

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Universidade Federal do Pará

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SILVA, Ana Cláudia dos Santos da. Memórias e resistências: os marcos sociais da memória de feirantes e moradores do bairro da Terra Firme, em Belém-PA. Orientador: Silvio Lima Figueiredo. 2018. 328 f. Tese (Doutorado em Ciências: Desenvolvimento Socioambiental) - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/retrieve/62978/Tese_MemoriasResistenciaMarcos.pdf. Acesso em:.

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Esta pesquisa apresenta elementos de base teórico-metodológica para a reflexão sobre a relação entre memória social/individual, sociabilidade e pertencimento nas cidades modernas. Com o objetivo de caracterizar os marcos sociais da memória coletiva do bairro da Terra Firme, em Belém do Pará, a partir das formas de interação, estratégias e táticas de resistência e configuração de identidades de seus atores (feirantes e antigos moradores) e o fortalecimento do sentimento de resistência e pertencimento ao lugar percebido nas suas trajetórias e experiências de vida. Propõem-se como recorte do estudo os espaços públicos que compreendem a feira, o mercado e as ruas circundantes, onde ocorrem as práticas cotidianas representadas pelas trocas, conversas com linguagem própria, formas específicas de fazeres e saberes que caracterizam a identidade do bairro. Entende-se que esses espaços se configuram como espaços de memória, de interações e de práticas relacionadas ao cotidiano. A Feira e o Hortomercado, juntamente com as lutas sociais, são entendidos como catalizadores das singularidades e regularidades do bairro, onde a cena da vida cotidiana se apresenta nas diversas formas de sociação, sociabilidade, interações e conflitos. Como metodologia foram utilizadas a História Oral, para a coleta de relatos das narrativas de memória dos atores sociais do bairro (moradores e feirantes), mostrando seus percursos biográficos e as formas de pertencimento e suas estratégias para reforçar os laços sociais e resistência à ausência de diversas políticas públicas. Outra metodologia utilizada foi a etnografia de rua (ECKERT, 2003), que consiste em caminhadas pelas ruas do bairro, visando à descrição dos espaços da rua, feira e hortomercado, além da observação das interações sociais que se estabelecem nesses espaços. As narrativas dos moradores expressam o seu apego pelo bairro e seus espaços de vivência e pertencimento. Suas histórias de vida levam a perceber a sua realidade, pautada na resistência pela luta cotidiana em busca de uma vida melhor. Partindo destes relatos, identificam-se quatro marcos de memória que envolvem aos quadros espaciais e temporais de feirantes e moradores do bairro: 1) Paisagem do passado de florestas e águas; 2) o presente da rua e da lama; 3) os movimentos sociais: as lutas para sobrevivência; 4) a Feira e Hortomercado, espaços de trocas e conflitos. Estes marcos foram identificados no sentido que estabelecem uma linha divisória convergente para o passado de luta e resistência no bairro da Terra Firme.

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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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SILVA, Ana Cláudia dos Santos da. Memórias e resistências: os marcos sociais da memória de feirantes e moradores do bairro da Terra Firme, em Belém-PA. Orientador: Silvio Lima Figueiredo. 2018. 328 f. Tese (Doutorado em Ciências: Desenvolvimento Socioambiental) - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/retrieve/62978/Tese_MemoriasResistenciaMarcos.pdf. Acesso em:.