O caso de Klaus Keller: homossexualidades, narrativas populares e morte pela imprensa paraense (Belém-Pará, 1983-1990)

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30-04-2024

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BRITO NETO, Pedro Antonio de. O caso de Klaus Keller: homossexualidades, narrativas populares e morte pela imprensa paraense (Belém-Pará, 1983-1990). Orientadora: Cristina Donza Cancela. 2024. 138 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17584. Acesso em:.

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Em 1983, na cidade de Belém–PA, a morte de um homossexual conhecido pelo nome de Klaus Keller tomaria as páginas de jornal da imprensa paraense, uma morte que seria revisitada por toda a década de 80. Esta narrativa seria exposta nas páginas dos jornais durante o período da “segunda onda” do movimento homossexual brasileiro e no contexto do processo de redemocratização do Estado Brasileiro, após a Ditadura Civil-Militar (1964– 1985). Disto, ficou observado uma imprensa mais crítica e com julgamentos que condenavam a ação da polícia diante do caso, como também o juízo explícito sobre a sexualidade da vítima. No entanto, em contrapartida, havia uma cobrança e para o caso ser solucionado, a considerar que Klaus era um homossexual de sexualidade explícita e conhecido em Belém. A Província do Pará, O Liberal, e o Diário do Pará foram os principais veículos de imprensa do Pará que redigiram sua história. Para entender essa veiculação, recorri aos conceitos de imprensa popular e/ou sensacionalista, seja para compreender as formas como disseminavam as notícias como o modo que as vendiam. Além disso, notou-se que nessa história poderia haver um debate sobre bio política e necropolítica, a considerar controle estatal e dos micros poderes sobre as identidades sexuais e raças presentes nas narrativas. Dito isso, este trabalho dissertativo, partiu do presente viajando ao passado, e nele encontrou semelhantes fins. Ou seja, as mortes dos homossexuais do presente se revelaram semelhantes às mortes ocorridas no passado. Nesse trabalho com as fontes da imprensa, foi constatado que o discurso pouco se modificou, e os homicídios, igualmente.

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Universidade Federal do Pará

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