Avaliação anticonvulsivante e pró-convulsivante de óleos essenciais de Lippia origanoides e Rosmarinus officinalis em ratos: um estudoeletrofisiológico

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01-05-2025

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HAMOY, Moisés LattesORCID

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ARAÚJO, Daniella Bastos de. Avaliação anticonvulsivante e pró-convulsivante de óleos essenciais de Lippia origanoides e Rosmarinus officinalis em ratos: um estudoeletrofisiológico. Orientador: Moisés Hamoy. 2025 f. Tese (Doutorado em Farmacologia e Bioquímica) - Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2025. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17658. Acesso em:.

DOI

A epilepsia é um distúrbio neuronal caracterizado pela excitabilidade anormal do cérebro, levando a convulsões. Apenas cerca de 66% dos pacientes epilépticos respondem adequadamente ao tratamento com os anticonvulsivantes convencionais existentes, tornando necessária a investigação de novos medicamentos antiepilépticos. A crescente pesquisa sobre produtos naturais e suas propriedades farmacológicas tem se tornado cada vez mais promissora, particularmente no estudo dos óleos essenciais, já amplamente utilizados na cultura popular para o tratamento de diversas doenças. Os presentes estudos avaliaram os efeitos anti e pró-convulsivante dos óleos essenciais de Lippia origanoides (LOEO) e Rosmarinus officinalis (EORO) em ratos wistar. Avaliamos o óleo essencial de Lippia origanoides (LOEO) (100 mg/kg i. p.) em comparação ao diazepam (DZP) (5 mg/kg i. p.) e à administração combinada dessas duas substâncias para controlar convulsões induzidas por pentilenotetrazol (PTZ) (60 mg/kg i. p.). Essa avaliação foi realizada utilizando 108 ratos Wistar machos, que foram divididos em dois experimentos. Experimento 1 – Avaliação comportamental e experimento 2 – Avaliação eletrocorticográfica. Já com o óleo essencial de alecrim avaliamos altas doses em 54 ratos Wistar, com peso entre 180 e 200 g. O estudo consistiu em três experimentos: 1) monitoramento comportamental dos animais após administração de 500 mg/kg i.p.; 2) registros eletrocorticográficos após administração do fármaco; 3) reação a fármacos anticonvulsivantes, onde foram aplicados fenitoína, fenobarbital e diazepam (10 mg/kg i.p.). Com o LOEO os animais apresentaram uma diminuição mais intensa da frequência respiratória quando combinados com LOEO + DZP. Os registros de EEG mostraram uma redução na amplitude de disparo nos grupos tratados com LOEO. O tratamento combinado com diazepam resultou em aumento dos efeitos anticonvulsivantes, já com o EORO os resultados demonstraram aumento do tempo de latência para o aparecimento de crises clônicas isoladas sem perda do reflexo postural. Os animais apresentaram uma diminuição mais intensa da frequência respiratória quando combinados com LOEO + DZP. Os registros de EEG mostraram uma redução na amplitude de disparo nos grupos tratados com LOEO. O tratamento combinado com diazepam resultou em aumento dos efeitos anticonvulsivantes. O tratamento com LOEO foi eficaz no controle das convulsões, e sua combinação com diazepam pode representar uma opção futura para o tratamento de convulsões de difícil controle, já o tratamento com EORO demonstra uma atividade excitatória relacionada a redução da atividade GABAérgica.

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Brasil

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Universidade Federal do Pará

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