Drosophilidae (Insecta, Diptera) como indicador de degradação florestal na área de endemismo Belém, Amazônia Oriental

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2016-03-31

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Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Museu Paraense Emílio Goeldi

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FERREIRA, Annícia Barata Silva Maciel. Drosophilidae (Insecta, Diptera) como indicador de degradação florestal na área de endemismo Belém, Amazônia Oriental. Orientadora: Marlúcia Bonifácio Martins. 2016. 80 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Belém, 2016. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10995. Acesso em:.

DOI

A degradação florestal é uma ameaça iminente à Floresta Amazônica e sua biodiversidade. Alterações ambientais, às quais as florestas degradas estão sujeitas tem como consequência a facilitação de um processo continuo de invasão por espécies exóticas. Este estudo testou as espécies exóticas da guilda frugívora de drosofilídeos como indicadoras de degradação para oito remanescentes de floresta da área de endemismo Belém. Foram feitas análises da paisagem considerando a variável porcentagem de floresta primária no entorno do sítio de estudo (buffer de 10 km) e da unidade amostral (buffer de 100 m) assim como oito variáveis de estrutura da vegetação (densidade de árvores; área basal da comunidade arbórea; densidade de sub-bosque; cobertura de dossel; densidade e intensidade de cipós e lianas; diâmetro médio das árvores maiores que 10 cm; e densidade de Cecropia spp.) para definir um possível gradiente de degradação entre as florestas estudadas e avaliar assim a resposta da guilda de drosofilídeos frugívoros a este gradiente. Foram coletados com armadilhas com iscas de banana fermentada um total de 5278 indivíduos, distribuídos em 33 espécies, sendo 2803 indivíduos pertencentes a seis espécies exóticas, sobretudo de D. malerkotliana. A estrutura do habitat (analisado a partir das características estruturais da vegetação) foi mais importante do que a estrutura da paisagem sobre a guilda de drosofilídeos frugívoros. Áreas com maior intensidade de distúrbio no habitat demonstrado por variáveis de estrutura da vegetação suportaram mais espécies exóticas, as áreas com baixo distúrbio apresentaram dominância em espécies neotropicais. Nove espécies indicadoras de áreas categorizadas como degradadas, intermediárias e conservadas foram selecionadas a partir do Valor Indicador Individual (IndVal), foram: Drosophila melanogaster, Zaprionus indianus e Scaptodrosophila latifasciaeformes para sítios degradados; D. subsaltans e D. camargoi para sítios conservados; e o morfospecie AC10001 e D. fumipennis para sítios intermediários. Tanto a lista faunística geral quanto a riqueza de espécies encontradas podem indicar a condição da floresta quanto à degradação. A guilda de drosofilídeos frugívoros mostrou-se importante ferramenta de conservação e entendimento sobre respostas da biodiversidade à intervenção por atividades humanas em ambientes florestais. Além disso, estes organismos são capazes de expressar pequenas alterações na sua comunidade frente à condições do habitat, e podem permitir a detecção de modificações ainda em seus estágios iniciais, permitindo uma avaliação precoce dos impactos sobre a biodiversidade.

Agência de Fomento

CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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1 CD-ROM

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FERREIRA, Annícia Barata Silva Maciel. Drosophilidae (Insecta, Diptera) como indicador de degradação florestal na área de endemismo Belém, Amazônia Oriental. Orientadora: Marlúcia Bonifácio Martins. 2016. 80 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Belém, 2016. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10995. Acesso em:.