Consumo de alimentos processados e ultraprocessados no Brasil e o papel do Bolsa Família: uma abordagem baseada na pesquisa de orçamentos familiares

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2024-02-29

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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LOBO, Hiran Julio da Fonseca. Consumo de alimentos processados e ultraprocessados no Brasil e o papel do Bolsa Família: uma abordagem baseada na pesquisa de orçamentos familiares. Orientadora: Camila de Moura Vogt. 2024. 60 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Programa de Pós-Graduação em Economia, Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Pará. Belém, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17042. Acasso em: .

DOI

Este estudo tem como foco analisar a composição da alimentação dos brasileiros, destacando a proporção do consumo de macronutrientes provenientes de alimentos ultraprocessados e sua relação com o Programa Bolsa Família (PBF). Levando em consideração que o consumo desses grupos alimentares é influenciado pela existência de desigualdades nos sistemas alimentares, e por isso possui relação com as características socioeconômicas e regionais dos beneficiários. Utilizando dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017-2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aplicamos um modelo logit-multinomial para identificar as variáveis que determinam o consumo de alimentos processados e ultraprocessados na dieta. Além disso, empregamos o método de Propensity Score Matching (PSM) para analisar o impacto do PBF no consumo de calorias, proteínas, carboidratos e lipídios. Os resultados do modelo logit-multinomial, apontam que o consumo de alimentos processados e ultraprocessados, têm suas chances aumentadas quando a residência se encontra nas zonas urbanas. Nesses casos há um aumento de 111% das chances de consumir mais de 60% de calorias vindas de alimentos processados e ultraprocessados. Para as regiões Sul, Sudeste e Nordeste, as chances aumentam, respectivamente 67%, 96,7% e 83,3%. Já para a região norte as chances reduzem 17%. Para os resultados do impacto do programa, após a realização do PSM, os resultados apontam uma redução na média de 2,42% das calorias oriunda desses alimentos, para carboidratos uma redução de 1,88%, para proteínas uma redução de 1,85% e para lipídios 2,32% de redução. Entretanto, mesmo o programa gerando esse efeito, as médias de consumo desses alimentos para os beneficiários correspondem a cerca de um terço de sua alimentação.

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LOBO, Hiran Julio da Fonseca. Consumo de alimentos processados e ultraprocessados no Brasil e o papel do Bolsa Família: uma abordagem baseada na pesquisa de orçamentos familiares. Orientadora: Camila de Moura Vogt. 2024. 60 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Programa de Pós-Graduação em Economia, Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Pará. Belém, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17042. Acasso em: .