Ser professor de ciências e matemática: regimes de verdade e processos de subjetivação

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2015-10-08

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Universidade Federal do Pará

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BRITO, Ivete Brito e. Ser professor de ciências e matemática: regimes de verdade e processos de subjetivação. 2015. 85 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Educação Matemática e Científica, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas.

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Este trabalho resulta de pesquisa desenvolvida durante o curso de Mestrado e tem como principal objetivo discutir a produção de subjetividade de professores de Ciências e Matemática a partir de jogos de verdade que instituem o lugar do bom e do mau professor. Nessa perspectiva, problematizam-se os enunciados que fabricam contemporaneamente a docência e as condições que tornaram possível dizê-la de um lugar específico. Para tal, realizou-se a análise de enunciados inscritos em narrativas autobiográficas presentes em dissertações de Mestrado de um Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática de uma Universidade Pública Federal. Nestas narrativas, os mestrandos relatam movimentos de aproximação com o objeto de pesquisa de suas dissertações dando visibilidade aos discursos sobre docência que os atravessam, formam e informam seus saberes e práticas. Tomando como ferramentas analíticas as teorizações de Michel Foucault acerca dos processos de subjetivação o estudo examina contingências e enunciados que tem conduzido à construção de discursos sobre formação de professores de ciências e matemática que prevalecem em determinados momentos históricos produzindo modos de ser professor. As narrativas são examinadas como parte de um conjunto de produções culturais ao lado da literatura da área de Educação em Ciências e Matemática, de textos legais e midiáticos como artefatos que não apenas dizem, mas fazem aparecer à docência em ciências e matemática como objeto de época que se transforma ao longo da história. O resultado das análises permite construir um inventário tipológico cambiante e coexistente de professores tradicionais, inovadores, pesquisadores reflexivos... Que vão se alternando, se sobrepondo, confrontando, compondo um repertório de regras e condutas que normatizam e moralizam formação e prática docentes. Contudo, há que se destacar as porosidades no tecido que constrói as vestes deste mutante professor, são fissuras que deixam vazar outras possibilidades de ver, dizer e viver a docência como espaço de invenção de si.

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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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BRITO, Ivete Brito e. Ser professor de ciências e matemática: regimes de verdade e processos de subjetivação. 2015. 85 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Educação Matemática e Científica, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas.