A relação cidade e rio na Amazônia: mudanças e permanências em Vitória do Xingu/PA face à construção da UHE Belo Monte

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2021-08-17

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CORNÉLIO, Genilson Santana. A relação cidade e rio na Amazônia: mudanças e permanências em Vitória do Xingu/PA face à construção da UHE Belo Monte. Orientador: Márcio Douglas Brito Amaral. 2021. 191 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2021. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15365. Acesso em:.

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Esta pesquisa tem como tema central de análise as mudanças e permanências na relação cidade rio na Amazônia brasileira, apresentando como lócus de estudo a cidade de Vitória do Xingu, localizada à margem direita do rio Tucuruí, próximo de seu exutório com o rio Xingu, na Região Geográfica Intermediária de Altamira, no sudoeste paraense. Sua relevância está relacionada a análise do conjunto de transformações pelas quais a região tem passado nos últimos anos em função da instalação do megaprojeto de construção da Usina Hidrelétrica (UHE) de Belo Monte no território municipal, expressando uma nova temporalidade na produção (social) do espaço. A principal questão que a pesquisa busca responder é: quais as mudanças e permanências que a cidade de Vitória do Xingu aponta na relação com o rio em decorrência da construção da UHE Belo Monte? O argumento sustentado como hipótese é de que coexistem dentro do espaço intra urbano de Vitória do Xingu mudanças e permanências na relação da cidade com o rio, seja através do uso e apropriação dos espaços, das práticas sócio-espaciais e cotidianas, das atividades econômicas ou do vínculo simbólico e material estabelecido pelos diferentes sujeitos. Através da realização da pesquisa (registros de campo nos espaços centrais da pesquisa, aplicação de formulários junto aos sujeitos locais, além de mapeamento cartográfico e representações espaciais da área de estudo), constatou-se que a cidade de Vitória do Xingu exibe uma dinâmica acentuada, condensada num espaço relativamente curto, passando por mudanças com uma intensidade em um tempo muito veloz. Ao mesmo tempo apresenta dinâmicas ligadas a uma temporalidade passada, evidenciando fortes permanências na relação cidade-rio, como a função portuária desempenhada pela cidade, além de ser um espaço de referência para as vivências e experiências dos sujeitos, que sinalizam práticas e simbolismos atreladas ao uso do rio.

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CORNÉLIO, Genilson Santana. A relação cidade e rio na Amazônia: mudanças e permanências em Vitória do Xingu/PA face à construção da UHE Belo Monte. Orientador: Márcio Douglas Brito Amaral. 2021. 191 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2021. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15365. Acesso em:.