“A visibilidade é uma armadilha”: vigilância e práticas do visível em Michel Foucault.

dc.contributor.advisor1CHAVES, Ernani Pinheiro
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5741253213910825pt_BR
dc.contributor.advisor1ORCIDhttps://orcid.org/0000-0002-8988-1910pt_BR
dc.creatorSANTOS, George Lucas da Silva dos
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2189455767679110pt_BR
dc.date.accessioned2022-02-23T16:33:54Z
dc.date.available2022-02-23T16:33:54Z
dc.date.issued2021-09-01
dc.description.abstractThe present work intends to investigate how, from the 19th century onwards, with the advent of industrial society and disciplinary power, a type of specific visibility that Foucault will call, in Discipline and Punish, panopticon, which has as its primary function the surveillance of the individualized bodies of subjects in their various effective spaces (prison, school, factory, etc.). Such visibility is constituted as a practice of the visible, that is, a technique by which power is exercised, such as penal practices or practices of knowledge, which varies historically according to the observed time: thus, in the old regime there was a practice of the visible consistent with the sovereign power, that is, a spectacular, ceremonial and ostensive visibility. On the other hand, panoptic surveillance is essentially linked to disciplinary power and the form with discipline organizes, distributes and separates bodies in industrial society that is established with the rise of the bourgeoisie as a ruling class, and its need to transform bodies into forces docilized productive processes. Our work is therefore part of this statement that the practices of the visible, as well as other forms of political technologies, have their specificity and irreducibility, but also their connections and complementarities with the regime of power in vogue in their period, which leads us to to study the visibility of each period described by Foucault, demonstrating that there is not only the panopticon as a form of the visible, but also other forms of visibility. Our problem is, therefore, the following: how and why did panoptic surveillance establish itself as hegemonic in disciplinary society?en
dc.description.resumoO presente trabalho pretende investigar de que modo surge, a partir do século XIX com o advento da sociedade industrial e do poder disciplinar, um tipo de visibilidade específica que Foucault vai chamar, em Vigiar e Punir, de panóptica, e que possui como função primordial a vigilância dos corpos individualizados dos sujeitos nos seus diversos espaços de efetivação (prisão, escola, fábrica, etc). Tal visibilidade se constitui como uma prática do visível, isto é, uma técnica pela qual o poder se exerce, tal como as práticas penais ou práticas do saber, que variam historicamente de acordo com a época observada: assim, no antigo regime havia uma prática do visível condizente com o poder soberano, ou seja, uma visibilidade espetacular, cerimonial e ostensiva. Por sua vez, a vigilância panóptica é essencialmente ligada ao poder disciplinar e a forma como a disciplina organiza, distribui e separa os corpos na sociedade industrial que se instaura com a ascensão da burguesia como classe dominante, e sua necessidade de transformar os corpos em forças produtivas docilizadas. Nossa trabalho por tanto parte dessa afirmação de que as práticas do visível, tanto quanto outras formas de tecnologias políticas, possuem sua especificidade e irredutibilidade, mas também suas conexões e complementaridades com o regime de poder em voga em seu período, o que nos leva a estudar a visibilidade de cada período descrito por Foucault, demonstrando que não há somente o panóptico como forma do visível, mas também outras formas de visibilidade. Nossa problemática é, portanto, a seguinte: como e por quê a vigilância panóptica se estabeleceu como hegemônica na sociedade disciplinar?pt_BR
dc.identifier.citationSANTOS, George Lucas da Silva dos. “A visibilidade é uma armadilha”: vigilância e práticas do visível em Michel Foucault. Orientador: Ernani P. Chaves. 2022. 102 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/13994. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/13994
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Parápt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.initialsUFPApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.source1 CD-ROMpt_BR
dc.subjectFoucaultpt_BR
dc.subjectPanópticopt_BR
dc.subjectVisibilidadept_BR
dc.subjectVigilânciapt_BR
dc.subjectDisciplinapt_BR
dc.subjectPanopticonen
dc.subjectVisibilityen
dc.subjectSurveillanceen
dc.subjectDisciplineen
dc.subject.areadeconcentracaoFILOSOFIApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.subject.linhadepesquisaESTÉTICA, ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICApt_BR
dc.title“A visibilidade é uma armadilha”: vigilância e práticas do visível em Michel Foucault.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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