A matinta tem a cor da chuva: ludicidade como estratégia de ensino-aprendizagem para Educação ambiental

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Data

2015-08-31

Orientadores

NAKAYAMA, Luiza Lattes

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Editora(s)

Universidade Federal do Pará

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DIAS, Maírna Costa. A matinta tem a cor da chuva: ludicidade como estratégia de ensino-aprendizagem para Educação ambiental. 2015. 94 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Educação, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Educação.

DOI

Considerando que a cultura popular constitui-se como um mosaico colorido de mitos, ritos, valores e saberes e, que estes, por sua vez, estão quase sempre ausentes dos espaços escolares inviabilizando a formação de sujeitos sociais críticos e capazes de valorizar a cultura local, é necessário que a escola desenvolva ferramentas de ressignificação da cultura popular. Nosso estudo pauta-se em uma bibliografia atual e ampliada sobre os temas-foco do trabalho, a exemplo, da Ludicidade, da Educação Ambiental e da Literatura Infantil, dialogando com autores de diferentes áreas de conhecimento, demonstrando nosso gesto interdisciplinar de pensamento e mergulhando em pensamentos como de Carlos Skliar e Homi Bhabha, articulando literatura infantil, práticas (pedagógicas) ambientais e pós-colonialismo, sempre atentos aos processos rizomáticos e transversais que enunciam o desejo de aprender para além das fronteiras disciplinares. Em nosso trabalho buscamos esses instrumentos de valorização da cultura local, por meio das lendas amazônicas (representadas pela lenda da Matinta Perera) acreditamos no grande potencial das produções culturais como estratégias de valoração no regional. Assim, o objetivo desta pesquisa foi buscar compreender as possibilidades e aproximações entre a Mitopoética Amazônica e a Educação Ambiental atenta e contextualizada ao rico imaginário da cultura popular presente nos discursos infantis. Tivemos como locus de pesquisa a Escola de Ensino Infantil “Ecoescola Rita Nery”, localizada no Bairro do Tenoné, Belém, PA com a seguinte metodologia: formação de grupo focal com as professoras da Ecoescola para discussão e planejamento da atividade, delimitação da temática “lixo urbano e a Matinta Perera”, encenação da estória em conexão a temática escolhida, “reconto” da estória por parte das crianças e coleta e analise das narrativas. Constatamos, pelas narrativas infantis, que a personagem Matinta Perera apresentou-se com caráter diversificado o que oportunizou nas crianças a incorporação de hábitos e posturas “ecologicamente corretas”, passando a comportarem-se como agentes multiplicadores ambientais.

Agência de Fomento

CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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DIAS, Maírna Costa. A matinta tem a cor da chuva: ludicidade como estratégia de ensino-aprendizagem para Educação ambiental. 2015. 94 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Educação, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Educação.