Práticas investigativas com professores de ciências: contribuições para a formação e para o ensino

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2016-09-05

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Universidade Federal do Pará

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NASCIMENTO, Maridalva Costa. Práticas investigativas com professores de ciências: contribuições para a formação e para o ensino. Orientadora: Andrela Garibaldi Loureiro Parente. 2016. 101 f. Dissertação (Mestrado em Docência em Educação em Ciências e Matemáticas) - Instituto de Educação Matemática e Científica, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10453. Acesso em:.

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Práticas de ensino investigativo têm sido consideradas por vários autores como uma abordagem que pode contribuir para melhoria do ensino de ciências. Mas, para que se faça presente na escola é necessário considerar, entre outros fatores, a formação de professores. Ao mesmo tempo em que essa formação inclui conhecimentos teóricos e práticas da abordagem investigativa, não pode deixar de considerar o conhecimento do professor e as contribuições que ele tem a oferecer à construção de uma prática que valorize essa orientação. Assim, com o intuito de pesquisar aspectos relativos ao processo formativo de professores de ciências no contexto de tais práticas, buscamos investigar: “O que os professores trazem do seu processo formativo que viabiliza a prática investigativa na interação com seus pares, e o que aprendem no contexto de tais práticas que podem contribuir para o ensino de ciências? Para desenvolver o estudo, convidamos professores da rede municipal de ensino do município de Castanhal - Pará. Para mediar o diálogo com os sujeitos, elaboramos uma sequência de ensino, que tratava das mudanças de pigmentação da flor de uma planta da espécie Hibiscus mutabilis. A sequência foi previamente estruturada por já ter sido objeto de ensino e investigação com estudantes da educação básica, mas estava sujeita à reformulações em decorrência do processo de interação com os professores. A pergunta que orientou a construção da prática foi: Por que as flores da planta conhecida por amor-de-homem mudam de cor? A partir das hipóteses postas foram realizadas as seguintes tarefas:1- Observação da flor na planta; 2- Estudo do período de vida da flor; 3- Identificação da planta; 4- Estudo do efeito da luz 5- Estudo do efeito da temperatura sobre a pigmentação da flor. O desenvolvimento da sequência foi filmado e os diálogos ocorridos entre os professores envolvidos constituíram-se dados empíricos do estudo. A filmagem foi transcrita e dos diálogos foram selecionados episódios referentes a: PERGUNTA, PLANEJAMENTO, REALIZAÇÃO e RESPOSTAS, segundo o modelo para estudo de práticas investigativas proposto por Parente (2012). A análise dos episódios considerou a natureza de cada elemento no processo de investigação, as discussões pertinentes ao processo e a formação de professores de ciências. A construção da atividade com os professores nos permitiram identificar na fala dos sujeitos aspectos formativos que sinalizaram para realização de tais práticas, como: a capacidade de projetar experimentos e o espírito de busca. Também sinalizaram aspectos que demonstram a carência dessa abordagem nos cursos de formação de professores de ciências, como: a não utilização da escrita para registro dos experimentos realizados e o esvaziamento teórico. Como produto desse estudo produzimos um vídeo fazendo uso de cenas originadas no âmbito deste trabalho para apresentar os resultados dessa pesquisa e encorajar professores à sua realização.

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NASCIMENTO, Maridalva Costa. Práticas investigativas com professores de ciências: contribuições para a formação e para o ensino. Orientadora: Andrela Garibaldi Loureiro Parente. 2016. 101 f. Dissertação (Mestrado em Docência em Educação em Ciências e Matemáticas) - Instituto de Educação Matemática e Científica, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10453. Acesso em:.