Relações de alteridade e letramento literário no conto indígena brasileiro de Daniel Munduruku: A Pele Nova da Mulher Velha

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29-04-2024

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OLIVEIRA, Lanna Fonsêca de Araújo. Relações de alteridade e letramento literário no conto indígena brasileiro de Daniel Munduruku: A Pele Nova da Mulher Velha. Orientadora: Sylvia Maria Trusen. 2024. 98 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Antrópicos na Amazônia) - Campus Universitário de Castanhal, Universidade Federal do Pará, Castanhal, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16613. Acesso em:.

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A literatura é indispensável ao ser humano e a partir desta compreensão apresentamos esta dissertação que tem por objetivo refletir acerca das relações de alteridade no conto “A pele nova da mulher velha”, de Daniel Munduruku e sua adaptação para a formação de leitores proficientes no âmbito da educação sensível. Partimos da compreensão de que a necessidade da prática de leitura por meio da literatura é uma realidade latente, uma vez que as narrativas indígenas são ainda pouco utilizadas ou nem sequer apresentadas no contexto escolar, nas práticas de ensino e aprendizagem. Dessa forma, apresentamos como tal obra é permeada de elementos que demonstram sua cultura, identidade e tradição, pois apresenta e inserem-nos em nossa própria história. Assim, objetivamos especificamente: a) evidenciar a alteridade estabelecida no conto em análise, a partir da identidade indígena e de sua rica cultura; b) apresentar e enfatizar o quanto os textos de Munduruku são propícios à reflexão e à análise a partir de uma perspectiva de leitura sensível; c) verificar de que forma esses dois aspectos podem contribuir para a implementação da proposta de atividade a partir de uma Sequência Básica (Cosson, 2014). Esta investigação consiste em um estudo teórico-analítico a partir de uma pesquisa bibliográfica propositiva da noção mais ampla da Literatura, perpassando pela alteridade presente na obra estudada, bem como o percurso apropriado para o letramento literário, afunilando à análise do conto indígena de Munduruku (2021) com a perspectiva de uma leitura sensível e humanizadora para formar leitores proficientes, conhecedores da própria história e identidade. Para tanto, ancoramo-nos nos estudos de Candido (1971); Sá (2012); Souza (2015); Bueno (2018; Petit (2009); Lajolo (1993), Bakhtin (2014), Cosson (2014), bem como Munduruku (2021), além de outros autores que são basilares nesta investigação. Como proposta de um ensino diferente do tradicional realizado com a Literatura em sala de aula, apresentamos a elaboração de uma Sequência Básica a partir do conto indígena de Daniel Munduruku com etapas que partem de um ensino interacionista, em vista da formação de leitores proficientes e ativos, percebendo a leitura como bússola que nos leva ao autoconhecimento e à visão crítica e reflexiva do mundo que nos cerca.

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