Geometria ribeirinha: aspectos matemáticos da comunidade do Urubuéua Fátima em Abaetetuba-PA

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2017-10-29

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SILVA, Odirley Ferreira da. Geometria ribeirinha: aspectos matemáticos da comunidade do Urubuéua Fátima em Abaetetuba-PA. 2017. Orientador: Osvaldo dos Santos Barros. 2017. 81 f. Dissertação (Mestrado em Docência em Educação em Ciências e Matemáticas) - Instituto de Educação Matemática e Científica, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10495. Acesso em:.

DOI

Na matemática escolar a geometria euclidiana nem sempre corresponde às necessidades de aprendizagem dos alunos da escola ribeirinha, pois esta, em alguns casos, não apresenta uma solução satisfatória para alguns problemas cotidianos vivenciados por esses estudantes. O principal recurso utilizado pelos professores dessas regiões é o livro didático distribuído pelo PNLD, porém, este possui uma descontextualização natural em sua estrutura, portanto, cabe ao professor elaborar meios para o desenvolvimento metodologias que contemplem uma educação transcultural. Essa dissertação investiga e analisa práticas que foram, e ainda são, realizadas por um ribeirinho da ilha Urubuéua Fátima pertencente ao município de Abaetetuba-Pará; o objetivo é a composição de um material paradidático, que leve em consideração a diversidade e a identidade dos ribeirinhos da Amazônia Tocantina. O objetivo geral desse estudo é a produção de um livro que será o produto da dissertação, promovendo, dessa forma, um ensino numa perspectiva transcultural, cuja temática é a cotidianidade ribeirinha, que agrega um repertório de um saber/fazer matemático com características geométricas típicas, nas quais o objetivo é contribuir para a busca de soluções aos problemas do cotidiano desses indivíduos, observando que a geometria escolar de origem euclidiana nem sempre consegue propor um resultado aceitável, nas condições em que os ribeirinhos dispõem-se ao problema; isso ocasionou uma análise das limitações metodológicas da geometria euclidiana para cunharmos o termo geometria ribeirinha. Foram realizadas análises das seis atividades que, segundo Bishop (1988), são fundamentais para que o indivíduo desenvolva o conhecimento matemático, as exemplificamos a luz das atividades culturais tipicamente ribeirinhas. A finalidade do estudo é compreender as relações existentes entre a matemática formal e os saberes matemáticos praticados por esses grupos culturalmente diferenciados, que denominamos geometria ribeirinha. Essas relações foram materializadas na construção de um livro, contendo questões contextualizadas nas práticas que considerem, de fato, o cotidiano dos estudantes das regiões ribeirinhas, contemplando, dessa maneira, o ensino pautado na cultura dos discentes. O trabalho foi desenvolvido com base em pressupostos epistemológicos da educação etnomatemática proposto por Vergani (2000); Ubiratan D’Ambrósio (1986, 1993, 1996,1997, 2001, 2005); Bishop (1988, 1997, 1999, 2006) e nas concepções de Paulo Freire (1973) sobre a necessidade de que, para haver aprendizagem, é necessário reinventar o que se aprende. No final desse trabalho apresento minhas considerações referentes às conexões possíveis, para que a matemática informal contribua com o ensino da matemática formal, observando que a relação entre ciência, cultura e escola fortalece-se a partir de uma educação multicultural.

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SILVA, Odirley Ferreira da. Geometria ribeirinha: aspectos matemáticos da comunidade do Urubuéua Fátima em Abaetetuba-PA. 2017. Orientador: Osvaldo dos Santos Barros. 2017. 81 f. Dissertação (Mestrado em Docência em Educação em Ciências e Matemáticas) - Instituto de Educação Matemática e Científica, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10495. Acesso em:.