Análise multitemporal (1991-2021) da linha de costa (trecho Calçoene - Cabo Norte), costa atlântica do estado do Amapá.

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21-08-2023

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EL-ROBRINI, Maâmar LattesORCID

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SILVA, Rhuan Rodrigo Pereira e. Análise multitemporal (1991-2021) da linha de costa (trecho Calçoene - Cabo Norte), costa atlântica do estado do Amapá. Orientador: Maâmar El-Robrini. 2023. xv. 95 f. Dissertação (Mestrado em Oceanografia) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Oceanografia. Belém. 2023. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16503. Acesso em:.

DOI

A Linha de Costa (LC) da Zona Costeira Oceânica do Amapá (ZCOEA) é, altamente dinâmica, em virtude da sua posição geográfica adjacente à foz do estuário do rio Amazonas. Nesta região se destacam forçantes meteorológicas, com clima equatorial semiúmido, índice pluviométrico (> 2.600 mm/ano), ventos (3 a 9 m/s), eventos extremos (El Nino, 1997/1998 e 2015/2016; e La Nina, 1999/2000 e 2010/2011), forçantes hidrológicas (descargas hídrica e sólida do rio Amazonas, 175,000 m³.s-1 e 1,200 Mt. Ano-1, respectivamente), e oceanográficas (hipermaré - até 12 m, correntes de maré - 2 m. s-1, ondas – até 3 m de altura e velocidade de até 3 m. s-1). O trabalho objetiva analisar a variação multitemporal (1991 a 2021) da LC, entre a foz dos estuários dos rios Calçoene e Sucuriju; e na Estação Ecológica Maracá-Jipioca. A metodologia contempla: (1) levantamento bibliográfico, (2) aquisição de imagens do satélite LANDSAT (anos de 1991, 2000, 2008, 2014 e 2021); e (3) vetorização da LC e aplicação do DSAS para quantificar as áreas de acreção (m) e de erosão (m) da LC e determinar as taxas de recuo e avanço (m/ano e m²/ano), entre a foz dos estuários dos rios Calçoene e Sucuriju; e a criação de polígonos de mudança na Estação Ecológica Maracá-Jipioca. A dinâmica erosiva foi predominante na área de estudo com recuo médio da LC de 12 m. ano-1 e 1,4 km² de erosão no trecho Calçoene-Sucuriju e 2 km² de erosão na Estação Ecológica Maracá-Jipioca com recuo médio anual de 18 m. Em virtude da dinâmica erosiva, a área de estudo precisa de especial atenção dos gestores públicos a fim de evitar qualquer tipo de interferência antrópica que possa intensificar esse processo.

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Brasil

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Universidade Federal do Pará

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