Carimbó “pau e corda”: antropização e cultura negra na região do salgado paraense

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2020-09-14

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Universidade Federal do Pará

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CORDEIRO, Raimundo Paulo Monteiro. Carimbó “pau e corda”: antropização e cultura negra na região do salgado paraense. Orientador: Luiz Augusto Pinheiro Leal. 2020. 120 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Antrópicos na Amazônia) - Campus Universitário de Castanhal, Universidade Federal do Pará, Castanhal, 2020. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13167. Acesso em:.

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Este trabalho analisa os conhecimentos tradicionais desenvolvidos na confecções dos tambores do carimbó no território do Tauapará, cidade de Colares, com ênfase na ação antrópica deste ambiente. Neste contexto, estão localizadas as comunidades quilombolas de Cacau, Ovos, Terra Amarela, e as comunidades tradicionais de Santo Antônio do Tauapará, Bom Jesus e Conceição. Essas comunidades possuem uma teia de relações sociais e culturais entre si e estão intrinsicamente ligadas com a história da presença negra na região e suas produções culturais. O lócus da antropização consiste em uma área de floresta onde os membros dos grupos de carimbó recorrem para a fabricação e a manutenção de seus instrumentos musicais (tambores, curimbós, maracás, couro). As hipóteses deste trabalho sinalizam que os cortes das árvores e a caça desordenada são fatores que podem estar interferindo na cultura do carimbó tradicional, espeficamente nas confecções dos instrumentos na região do Tauapará. Assim, pesquisa baseia-se em análise qualitativa de dados obtidos a partir de entrevistas e diário de campo (CHIZZOTTI, 2003). A partir das narrativas obtidas durante a pesquisa foi possível perceber que: ainda persiste o mito da “floresta virgem” (DEAN, 1995, p.38), e que os mateiros e caçadores compreendem a floresta com algo isolado da realidade da comunidade. Aqui será necessária a quebra do paradigma ecológico (INGOLD, 2015) da dualidade de cultura x natureza inventada pela ciência do ocidente. Não há limites entre natureza e cultura se entendermos a natureza e a cultura como uma coisa só. A natureza e a cultura são um organismo, uma totalidade indivisível que se desenvolve constantemente.

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bibufpacastanhal@gmail.com

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CORDEIRO, Raimundo Paulo Monteiro. Carimbó “pau e corda”: antropização e cultura negra na região do salgado paraense. Orientador: Luiz Augusto Pinheiro Leal. 2020. 120 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Antrópicos na Amazônia) - Campus Universitário de Castanhal, Universidade Federal do Pará, Castanhal, 2020. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13167. Acesso em:.