Estresse oxidativo na hepatotoxicidade aos medicamentos anti-tuberculose

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2016-06-30

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Universidade Federal do Pará

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COSTA, Maria Heliana Alencar da. Estresse oxidativo na hepatotoxicidade aos medicamentos anti-tuberculose. 2016. 60 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.

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O tratamento da tuberculose envolve uma associação de fármacos com ocorrência de interações entre si e outros fármacos. Seus efeitos adversos mais frequentes estão relacionados à hepatotoxicidade. A biotransformação de fármacos pode resultar na formação de metabólitos reativos capazes de produzir danos celulares, e tem sido considerada como um importante processo da patogênese de algumas formas de hepatotoxicidade. Objetivos: Avaliar a participação do estresse oxidativo em pacientes com hepatotoxicidade com medicamentos anti-tb. Metodologia: Este estudo é tipo Caso Controle e para a Revisão sobre hepatotoxicidade como reação adversa aos medicamentos anti-Tb, foi realizado uma ampla busca no Portal da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) visando a disponibilidade de literatura em língua portuguesa e inglesa para encontrar artigos publicados até dezembro de 2014. Para a análise das enzimas antioxidantes foram incluídos os pacientes atendidos no HUJBB no Ambulatório de Referência Secundária de Clínica de Pneumologia e internados na Clínica de Pneumologia, e os pacientes atendidos no Ambulatório da Unidade Básica de Saúde do Guamá em Belém do Pará. Resultados: Conforme a revisão da literatura sobre Reações adversas a medicamentos antituberculosos, realizada em 2015 foi constatado que o comprometimento hepático está entre as reações adversas de maior incidência associada aos medicamentos anti-tuberculose no cenário brasileiro, e que as reações adversas durante o tratamento da tuberculose são um dos principais fatores associa- dos ao abandono. Conforme as análises das enzimas antioxidantes, Glutationa nos grupos Controle, grupo com hepatotoxicidade (PCH) e o grupo sem hepatotoxicidade com medicamentos anti-TB (PCT) apresentaram medianas de níveis de glutationa com valores de 221 nmol/mL, 227 nmol/mL e 236 nmol/mL, respectivamente. As distri- buições da Catalase nos grupos controle, grupo com hepatotoxicidade (PCH) e o grupo sem hepatotoxicidade com medicamentos anti-TB (PCT), apresentaram medianas de atividade de catalase com valores de 213 nmol/mL, 319 nmol/mL e 2.035 nmol/mL, respectivamente. A mediana dos níveis de antioxidantes da glutationa para o grupo PCT foi a maior, e não se observou uma diferença estatisticamente significante ao aplicar o teste ANOVA. As distribuições da atividade da Catalase na população de pacientes com TB nos grupos que evoluíram com hepatotoxicidade (PCH) e os que evoluíram sem hepatotoxicidade (PCT) foram aumentadas quando comparados com os voluntários saudáveis. Particularmente, observou-se uma diferença estatisticamente significante da atividade da catalase no grupo (PCT) em relação aos demais grupos. Conclusão: Os resultados sugerem que a hepatotoxidade não está somente associada às enzimas antioxidantes e novas análises com mais variáveis explanatórias devem ser realizadas para entender este fenômeno.

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COSTA, Maria Heliana Alencar da. Estresse oxidativo na hepatotoxicidade aos medicamentos anti-tuberculose. 2016. 60 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.