Áreas úmidas e indicadores ambientais de planície flúvio estuarina na Amazônia Oriental.

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2020-12-18

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Editora(s)

Universidade Federal do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

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Acesso Aberto
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PINTO, Álvaro José de Almeida. Áreas úmidas e indicadores ambientais de planície flúvio estuarina na Amazônia Oriental. Orientadora: Aline Maria Meiguins de Lima. 2020. 98 f. Tese (Doutorado em Ciências Ambientais) – Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Belém, 2020. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15856 . Acesso em:.

DOI

As planícies de inundação mais extensas do mundo ocorrem em bacia do rio Amazonas. Nestes locais, ao longo dos maiores rios, pulsos de inundações periódicas produzem conectividade sazonal e dinâmicas entre os canais menores e as zonas úmidas adjacentes. As áreas úmidas possuem um papel vital na qualidade das águas, que, além de proverem a estabilização costeira, o controle de erosão e a recarga de aquíferos, servem como importantes habitats. O presente estudo objetivou elaborar, com base em indicadores ambientais, a caracterização e a classificação de uma planície flúvio-estuarina em área úmida, bem como avaliar o seu grau de impacto ambiental usando bioindicadores como ferramenta de análise, considerando um gradiente de corpos hídricos. O presente estudo ocorreu nos municípios de Barcarena e Abaetetuba, tendo estes um importante e significativo papel econômico-financeiro, sociocultural e migratório e ecológico-ambiental para a região e para a Amazônia como um todo. O presente estudo foi divido em duas etapas, considerando a hipótese e os objetivos específicos. A primeira etapa de caracterização e classificação da região como áreas úmidas; e a segunda etapa foi o uso de indicadores biológicos como forma de mensurar a qualidade ambiental das áreas. Os indicadores usados para etapa I foram: altimetria, precipitação pluviométrica, hidrografia e uso e cobertura da terra, sendo tais informações processadas em ambiente SIG. Adicionalmente, foi usado o Índice Topográfico de Áreas Úmidas (ITU) e proposto o método de reclassificação de mapas (topografia, uso do solo e precipitação), gerando produto através da álgebra de mapas, definindo então áreas com Potencial de Formação de Áreas Úmidas (PFAU). A segunda etapa foi realizada após a classificação das PFAU’s, usando os macrozoobentos como indicador de qualidade ambiental. Em relação às amostragens, as principais drenagens foram distribuídas em três setores com diferentes potencialidades de impactos, quais sejam: i) setor de alto impacto; ii) setor de médio impacto; e iii) setor de baixo impacto. De forma geral, a região do presente estudo predomina valores altimétricos baixos, a precipitação pluviométrica para o acumulado anual variou de 3594 mm a 4844 mm, não sendo uma diferença marcante, mais de 50% do solo é caracterizado como área de agricultura e campos, estando diretamente ligado aos ambientes modificados, seja pela ocupação do polo industrial ou pelo uso da terra com edificações. Foi possível delimitar as áreas com Potencial de Formação de Áreas Úmidas, estando diretamente ligado aos processos topográficos e às principais drenagens. Os resultados indicaram que a estrutura da comunidade de macroinvertebrados bentônicos nas drenagens do entorno do complexo portuário industrial demonstra perda da qualidade ambiental, com efeitos extremos de queda na abundância e diversidade. Táxons mais tolerantes (Namalycastis caetensis, Cirolana sp., Pseudosphaeroma sp., Tubificidae e Chironominae) e sensíveis (Hydropsychidae e Eteone sp.) às condições de impactos foram identificadas e avaliadas como potenciais bioindicadores para monitoramento.

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PINTO, Álvaro José de Almeida. Áreas úmidas e indicadores ambientais de planície flúvio estuarina na Amazônia Oriental. Orientadora: Aline Maria Meiguins de Lima. 2020. 98 f. Tese (Doutorado em Ciências Ambientais) – Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Belém, 2020. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15856 . Acesso em:.