Níveis de cálcio e fósforo na dieta de muçuã Kinosternon scorpioides (LINNAEUS, 1766) em diferentes fases de criação em cativeiro

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2013-08-23

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Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Universidade Federal Rural da Amazônia

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FERNANDES NETO, Dário Lisboa. Níveis de cálcio e fósforo na dieta de muçuã Kinosternon scorpioides (LINNAEUS, 1766) em diferentes fases de criação em cativeiro. 2013. 83 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2013. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal.

DOI

Na Amazônia o consumo de quelônios é muito mais do que uma simples maneira de se obter carne ou proteína é, também, parte da cultura. A criação em cativeiro de forma comercial é fundamental para combater a caça predatória e, consequentemente, evitar a extinção das espécies. Um maior conhecimento das exigências alimentares, quanto aos minerais, podem servir de base para formulações em dietas de quelônios, como alternativas para corrigir deficiências destes compostos nas rações fornecidas em cativeiro. Assim neste estudo objetivou-se determinar os níveis de cálcio para fase inicial e crescimento e níveis cálcio e fósforo e sua relação na fase adulta para muçuãs (Kinosternon scorpioides). Na fase inicial e de crescimento o delineamento foi Inteiramente casualizado, com cinco níveis de cálcio (4.7, 5.2, 5.7, 6.2 e 6.7%) com fósforo a 3,0%, com três repetições, contendo 4 e 2 animais por unidade experimental, respectivamente. Na fase adulta o delineamento foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x3, cinco níveis de cálcio (5.0, 5.7, 6.4, 7.1 e 7.7%) e três níveis de fósforo (2.6, 3.0, e 3.4 %), com três repetições contendo três animais por unidade experimental. Quinzenalmente os animais foram submetidos a pesagem e a biometria. Os dados foram processados utilizando análise de regressão por superfície de resposta. Na fase inicial a variação dos níveis de cálcio não influenciou nas variáveis respostas, sendo absorvido e desviado para o fortalecimento das partes osseas. Na fase de crescimento, o cálcio absorvido foi destinado ao desenvolvimento corporal dos muçuãs recomendando-se os níveis de 5,7% Ca com 3,0% P. Confirmou-se a relação cálcio e fósforo mantendo o melhor desempenho nos níveis de 1,92 ± 0,26 a 2.08 ± 0,18 Ca:P, recomendado-se o nível de 5,0% Ca e 2,6% P na fase adulta. Este estudo é pioneiro para a determinação de níveis minerais nas dietas da espécie Kinosternon scorpioides criados em cativeiro, fazendo-se necessário mais pesquisas, a fim de determinar outras exigências nutricionais desses animais, incentivando e viabilizando sua criação comercial.

Agência de Fomento

CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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FERNANDES NETO, Dário Lisboa. Níveis de cálcio e fósforo na dieta de muçuã Kinosternon scorpioides (LINNAEUS, 1766) em diferentes fases de criação em cativeiro. 2013. 83 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2013. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal.