Ostracofauna da Formação Solimões (Atalaia do Norte, Amazonas, Brasil): taxonomia, implicações paleoambientais e bioestratigráficas.

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2017-09-12

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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PEREIRA, Ana Paula Linhares. Ostracofauna da Formação Solimões (Atalaia do Norte, Amazonas, Brasil): taxonomia, implicações paleoambientais e bioestratigráficas. Orientadora: Maria Inês Feijó Ramos. 2017. 101 f. Tese (Doutorado em Geologia) - Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica. Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14591. Acesso em:.

DOI

O estudo de ostracodes provenientes dos testemunhos 1AS-7D-AM, 1AS-8-AM e 1AS-31-AM, perfurados no município de Atalaia do Norte, Amazonas, Brasil, permitiu reconhecer 9 gêneros e 30 espécies; o gênero eurihalino Cyprideis é o mais abundante e diverso, com 19 espécies já identificadas e duas novas espécies descritas nesse trabalho: C. atalaiensis sp. nov. e C. dictyon sp. nov. Outros gêneros marinhos e/ou transicionais (Paracypris, Perissocytheridea, Rhadinocytherura, Pellucistoma e Skopaeocythere) e nãomarinhos (Cypria, Cytheridella e Penthesilenula) foram encontrados, além de outros microfósseis (foraminíferos, peixes, moluscos e palinomorfos) que foram utilizados como elementos auxiliares nas interpretações paleoambientais e bioestratigráficas da Formação Solimões. A análise integrada da distribuição estratigráfica de ostracodes e palinomorfos nos testemunhos 1AS-8-AM e 1AS-7D-AM, permitiu datar a sequência do Eomioceno ao Neomioceno. Foram observadas, através dos fósseis- index, cinco zonas palinológicas já propostas para a Formação Solimões: Verrutricolporites, Mioceno Inferior; Psiladiporites–Crototricolpites, final do Mioceno Inferior ao início do Mioceno Médio; Crassoretitriletes, Mioceno Médio; Grimsdalea, final do Mioceno Médio ao início do Mioceno Superior; e Asteraceae, Mioceno Superior. A distribuição das espécies de Cyprideis permitiu reconhecer cinco zonas equivalentes às zonas palinológicas, das quais quatro já estabelecidas anteriormente, embora seus limites temporais tenham sido alterados nesse estudo: C. aulakos, renomeada para C. sulcosigmoidalis, final do Mioceno Inferior a início do Mioceno Médio; C. caraionae, Mioceno Médio a início do Mioceno Superior; C. minipunctata, início do Mioceno Superior; e C. cyrtoma, início do Mioceno Superior. Além dessas, é proposta aqui uma nova zona de ostracode: C. paralela, do Mioceno Superior. A análise bioestratigráfica integrada (palinologia e ostracodes), bem como o registro da microfauna associada revela uma sequência que inicia no Mioceno Inferior, com influência de ambientes costeiros, atestada pela presença de palinomorfos e foraminíferos tipicamente de manguezal. No Mioceno Médio as condições paleoambientais passam a ser de um ambiente flúvio-lacustre, com influência marinha. Finalmente, no Mioceno Superior, apesar de ainda apresentar intervalos de influência marinha, premomina um ambiente flúvio-lacustre em direção ao topo da sequência estudada.

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PEREIRA, Ana Paula Linhares. Ostracofauna da Formação Solimões (Atalaia do Norte, Amazonas, Brasil): taxonomia, implicações paleoambientais e bioestratigráficas. Orientadora: Maria Inês Feijó Ramos. 2017. 101 f. Tese (Doutorado em Geologia) - Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica. Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14591. Acesso em:.