Metodologia de interpretação radargeológica: exemplo da sinéclise do Parnaíba e de seu embasamento

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1995-09-29

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Universidade Federal do Pará

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LIMA, Mário Ivan Cardoso de. Metodologia de interpretação radargeológica: exemplo da sinéclise do Parnaíba e de seu embasamento. Orientador: João Batista Sena Costa. 1995. 2 v. Tese (Doutorado em Geologia e Geoquímica) - Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1995. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/7883. Acesso:.

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Desenvolve-se nesta tese o Método Sistemática de Elementos Radargráficos, inédito em termos mundiais, na interpretação geológica em imagens de Radar de Visada Lateral (Radargeologia), uma técnica de grande relevância no campo dos recursos naturais, tendo em vista ser a década de 90, a década do Radar. O Método Sistemática de Elementos Radargráficos (SER) revela de forma sistemática o roteiro metodológico adotado, quer através do texto, quer através de Figuras esquemáticas ou em imagens Radar de Visada Lateral (RVL), os elementos radargráficos (feições), auferidos em cinco diferentes estádios (etapas): Leitura, Reconhecimento, Identificação, Análise e Interpretação (stricto sensu). O Estádio Leitura visa lêr o significado dos elementos de imagem no terreno, objetivando entender seu significado; o Reconhecimento procura agrupá-los de acordo com a textura e tom radargráficos, a fim de obter zonas radargráficas homogéneas; o Identificação visa o estudo das formas de relevo em tais zonas, no que concerne a topo e pendente, como tambem o estudo dos padrões de drenagem, grau de dissecação e resistência à erosão; e o Análise estabelece as relações espacial e temporal das formas de relevo pesquisadas, através das feições lineares, planares e tabulares. De posse de tais informações, atinge-se o Estádio Interpretação, propriamente dito, no qual é possível a definição de litologias, estruturas circulares, descontinuidades, dobras e suas inter-relações, objetivando a execução do Mapa Radargeológico. Com efeito, selecionou-se uma área modelo para servir de paradigma aos diferentes estádios metodológicos acima reportados. Como um exemplo da aplicação do "Método Sistemática de Elementos Radargráficos", utilizou-se a região abrangida pela Sinéclise do Parnaíba e seu embasamento, com uma área em torno de 925 000 km2 , envolvendo principalmente os estados do Maranhão e Piauí, dispostos na região nordeste ocidental do território brasileiro. Tal exemplo visa enfatizar a aplicabilidade do sensoriamento remoto em terrenos sedimentares e seu embasamento metamórfico, haja vista a importância acadêmica e econômica que a mesma se reveste. Para a realização desta etapa utilizaram-se 52 mosaicos de imagem de Radar de Visada Lateral, escala 1:250 000, GEMS, banda X, resultando na definição de 39 unidades radargeológicas principais, com posicionamento temporal relativo, e 19 estruturas regionais e 30 locais, em que mais da metade são inéditas. Tais resultados estão expressos em texto explicativo e ilustrações, dentre os quais um Mapa Radargeológico na escala ao milionésimo, e um esboço estrutural na escala 1:2 000 000. Conclui-se pela potencialidades das imagens de Radar de Visada Lateral em mapeamentos geológicos, cujas dificuldades na definição dos elementos radargráficos (feições), devido principalmente a extensas sombras, encurtamento de pendentes, "layover" e efeitos paralaxe serão superados em Sistemas de Radar mais sofisticados (modo digital, estereoscopia, multifreqüência, diferentes ângulos de incidência, etc), a exemplo do SIR-C e RADARSAT . Finalmente, atestou-se a excelência do Método Sistemática de Elementos Radargráficos, em vista dos resultados alcançados no estudo da Sinéclise do Parnaíba e de seu embasamento, como seja: definição de unidades radargeológicas, as quais guardam estreita relação com as unidades litoestratigráficas já descritas na literatura; arcabouço estrutural com identificação de quase meia centena de morfoestruturas de caráter regional e local, em sua maioria inéditas; e perfeita correlação com mapas aeromagnéticos.

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LIMA, Mário Ivan Cardoso de. Metodologia de interpretação radargeológica: exemplo da sinéclise do Parnaíba e de seu embasamento. Orientador: João Batista Sena Costa. 1995. 2 v. Tese (Doutorado em Geologia e Geoquímica) - Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1995. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/7883. Acesso:.