Memórias do Hip-Hop na Amazônia : Os pioneiros na formação e resistência da cena de Belém-PA.

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2025-06-24

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Universidade Federal do Pará

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LEÃO, Gesiel Ribeiro de. Memórias do Hip-Hop na Amazônia : Os pioneiros na formação e resistência da cena de Belém-PA. Orientadora: Marcia Mariana Bittencourt Brito. 2025. 102 f. Dissertação (Mestrado em Artes) - Instituto de Ciências da Arte, Universidade Federal do Pará, Belém, 2025. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17724. Acesso em:.

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Este estudo tem como objetivo principal analisar como a resistência dos pioneiros moldou e construiu a cultura Hip-Hop paraense. A pesquisa explora a trajetória histórica do Hip-Hop em Belém-PA, enfatizando a formação de sua identidade e as estratégias de resistência adotadas pelos artistas locais diante de contextos de exclusão e xenofobia. A metodologia utilizada é fundamentada na pesquisa-ação proposta por Michel Thiollent (2011), que permite uma análise reflexiva e engajada, promovendo um diálogo direto com os participantes da cena. Por meio de entrevistas e análise de discurso crítica de Viviane de Melo, o trabalho busca integrar a voz dos artistas e coletivos às reflexões teóricas, visando compreender as dinâmicas que configuram o Hip-Hop. Os resultados da pesquisa mostram que o Hip-Hop no Pará é marcado por uma forte ligação com as memórias coletivas de suas comunidades, o que é fundamentado nas ideias de Eric Hobsbawm sobre a construção da memória cultural. As letras e performances dos artistas não apenas refletem as experiências vividas, mas também atuam como ferramentas de resistência e afirmação de identidade, confrontando narrativas dominantes e estigmatizantes. O estudo também aborda a questão da xenofobia, utilizando os conceitos de Franz Fanon para examinar as opressões enfrentadas pela juventude negra e periférica. Além disso, discute a hibridação cultural, apoiando-se nas ideias de Nestor Clanclini, que mostra como o Hip-Hop parte dessa hibridação e contribui para a formação de uma identidade dinâmica, Antônio Gramsci, fortalece os diálogos trazendo sua concepção e teoria sobre resistência cultural. Em suas conclusões, o trabalho reafirma que o Hip-Hop na Amazônia, especialmente em Belém, é uma forma potente de resistência cultural, sendo diferente de outras partes do mundo. Ele não só preserva as memórias históricas, mas também reafirma uma concepção de identidade única, desafia a marginalização e promove a luta por direitos e dignidade.

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LEÃO, Gesiel Ribeiro de. Memórias do Hip-Hop na Amazônia : Os pioneiros na formação e resistência da cena de Belém-PA. Orientadora: Marcia Mariana Bittencourt Brito. 2025. 102 f. Dissertação (Mestrado em Artes) - Instituto de Ciências da Arte, Universidade Federal do Pará, Belém, 2025. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17724. Acesso em:.