O Senhor e o Escravo: Hegel e o paradoxo na metáfora

dc.contributor.advisor1MATOS, Saulo Monteiro Martinho de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1755999011402142
dc.contributor.memberCHAVES, Ernani Pinheiro
dc.contributor.memberMELO, Filipe Augusto Barreto Campello de
dc.contributor.member1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5741253213910825
dc.contributor.member1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4024282340956331
dc.contributor.member1ORCIDhttps://orcid.org/0000-0002-8988-1910
dc.contributor.member1ORCIDhttps://orcid.org/0000-0003-1954-0421
dc.creatorRODRIGUES, Braulio Marques
dc.date.accessioned2025-12-16T14:01:41Z
dc.date.available2025-12-16T14:01:41Z
dc.date.issued2025-08-25
dc.description.affiliationhttp://lattes.cnpq.br/2098508773841398
dc.description.resumoO problema desta dissertação investiga como os personagens do senhor [Herr] e do escravo [Knecht] ocupam um lugar deôntico na “Fenomenologia do Espírito” (Phänomenologie des Geistes). A saber, como o senhor e o escravo podem ser compreendidos como esquema relacional e ponto de inflexão teórico do qual irão derivar duas abordagens sobre a dialética: i) a abordagem analítica de Hyppolite e ii) a abordagem antropogênica de Kojève. Ademais, Susan Buck-Morss aponta a existência de uma contradição no seio do conceito de liberdade e o sentido da escravidão em Hegel. O objetivo é identificar como cada abordagem irá lidar com essa contradição para elaborar o seu próprio sentido de eticidade [Sittlichkeit]. Por sua vez, parte para uma reconstrução interna sobre a origem da dialética negativa na figura do senhor e do escravo. Em seguida, analisa as contradições que cercam o espírito efetivo [wirklicher Geist] desde os escritos sobre a diferença [Differenzschrif] no jovem Hegel e sustenta, a partir da metáfora da luta de vida e morte, a possibilidade na extração de uma ética pessoal. O trabalho destaca ainda a necessária ênfase totalizante sobre a negatividade e problematiza como a ideologia afeta o pensamento hegeliano em sua recepção dentro e fora da Europa. Por fim, por meio de uma revisão crítica apoiada na análise de Butler sobre a recepção do método dialético na filosofia continental e na crítica de Mbembe sobre o conceito de reconhecimento [Anerkennung], a hipótese é de que a negatividade deve dar fim à reificação. A saber, a liberdade não é dada pelo senhor, outrossim, é o escravo quem se liberta por meio da própria luta e, de tal modo, torna-se consciente de si mesmo [Selbstbewusstseins].
dc.description.zusammenfassungDas Problem dieser Dissertation untersucht, welchen deontischen Platz die Charaktere des Herrn und des Knechts in der „Phänomenologie des Geistes“ einnehmen. Nämlich, wie der Herr und der Sklave als relationales Schema und theoretischer Wendepunkt verstanden werden können, aus dem sich zwei Ansätze der Dialektik ableiten: i) Hyppolites analytischer Ansatz und ii) Kojèves anthropogenetischer Ansatz. Darüber hinaus weist Susan Buck-Morss auf das Vorhandensein eines Widerspruchs zwischen dem Freiheitsbegriff und der Bedeutung der Sklaverei bei Hegel hin. Ziel ist es herauszufinden, wie jeder Ansatz mit diesem Widerspruch umgeht, um seine eigene Sittlichkeit zu entwickeln. Im Gegenzug bewegt es sich in Richtung einer internen Rekonstruktion des Ursprungs der negativen Dialektik in der Figur des Herrn und des Sklaven. Anschließend analysiert es die Widersprüche rund um den tatsächlichen Geist seit den Differenzschriften des jungen Hegel und argumentiert, ausgehend von der Metapher des Kampfes zwischen Leben und Tod, für die Möglichkeit, daraus eine persönliche Ethik abzuleiten. Die Arbeit hebt zudem die notwendige totalisierende Betonung der Negativität hervor und problematisiert den Einfluss der Ideologie auf das Hegelsche Denken in seiner Rezeption innerhalb und außerhalb Europas. Schließlich wird anhand einer kritischen Betrachtung, gestützt durch Butlers Analyse der Rezeption der dialektischen Methode in der kontinentalen Philosophie und Mbembes Kritik am Begriff der Anerkennung, die Hypothese aufgestellt, dass Negativität der Verdinglichung ein endgültiges Ende setzen muss. Freiheit wird nämlich nicht vom Herrn gegeben, sondern es ist der Sklave, der sich durch seinen eigenen, widerständigen Kampf befreit und so wahres Selbstbewusstsein erlangt.
dc.identifier.citationRodrigues, Braulio Marques. O Senhor e o Escravo: Hegel e o paradoxo na metáfora. Orientador: Saulo Monteiro Martinho de Matos. 2025. 135 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2025. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/handle/2011/17791. Acesso em:.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/17791
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Parápt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.initialsUFPApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internationalen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.source.uriDisponível na internet via correio eletrônico: bibhumanas@ufpa.br
dc.subjectHegelpt_BR
dc.subjectLiberdadept_BR
dc.subjectNegatividadept_BR
dc.subjectHaitipt_BR
dc.subjectEspectropt_BR
dc.subjectFreiheiten
dc.subjectNegativitäten
dc.subjectSpektrumen
dc.subject.areadeconcentracaoFILOSOFIA
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
dc.subject.linhadepesquisaESTÉTICA, ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA
dc.titleO Senhor e o Escravo: Hegel e o paradoxo na metáfora
dc.typeDissertaçãopt_BR

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